Atualmente, a preocupação com a preservação do meio ambiente está cada vezmais em evidência. Muito se discute sobre os efeitos prejudiciais da ação humana sobrea natureza, agravados sobretudo pelo modo de produção capitalista, pelo neoliberalismoe pelo consumo exagerado. As populações rurais e indígenas, principalmenteas mulheres e os mais pobres, estão entre as maiores vítimas desse tipo de problema.Isso porque a degradação do meio ambiente infl ui na redução da biodiversidade, nasalterações do clima e na devastação dos territórios e da natureza.
A industrialização da agricultura agravou ainda mais os danos ao meio ambiente,além de reforçar as desigualdades sociais e a exploração da força de trabalho.Em busca de competitividade e lucratividade, muitos agricultores passaram a fazeruso de agrotóxicos, herbicidas, sementes transgênicas e tecnologias e máquinasconsideradas modernas. Com isso, as grandes empresas ampliaram seu controlesobre a agricultura, inclusive prejudicando as condições de vida da população rurale adotando condições de trabalho injustas e precárias, que atingem principalmenteas mulheres e a agricultura familiar e camponesa.
Essa cartilha visa apresentar uma alternativa ao modo de produção capitalistaque contribui para minimizar todas essas conseqüências: a Soberania Alimentar.Bandeira de luta da Via Campesina, a Soberania Alimentar propõe o direito dos povos,países e Estado de defi nir suas políticas agrícolas e alimentares, assim comode proteger sua produção e cultura no âmbito da alimentação. Isso signifi ca que opovo deve ter o direito de decidir o que comer e como produzir. As prioridades setornariam, portanto, a produção local de alimentos e o acesso à água, aos recursosnaturais, à terra e às sementes.
Discutir esses problemas, além de mostrar os desafi os para eliminar as desigualdadessociais, os prejuízos ao meio ambiente e toda forma injusta de trabalhosão as propostas desta publicação, que é uma iniciativa do Grupo de Trabalho deAgricultura do Cone Sul Sustentável. Por Soberania Alimentar e Justiça Climática nossomamos a movimentos como Amigos da Terra Internacional, Marcha Mundial dasMulheres, Via Campesina e tantos outros. (Prefácio do Livro)
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