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29 janeiro, 2009

Aspectos socioculturais e econômicos sobre o modo de produção da comunidade afro-descendente São Joaquim no município de Porto Alegre-TO

Aniel Rodrigues Valadares*
Elizeu Ribeiro Lira**

A Comunidade São Joaquim está situada na microrregião de Dianópolis, segundo a divisão regional feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais especificamente no Município de Porto Alegre-TO é composta por 40 famílias afro-descendentes que migraram das minas de ouro de Natividade e Almas, em função da crise da mineração e do fim da escravidão no final do Século XIX. Consta na memória dos habitantes mais velhos da comunidade que são povos Liandro Quilambé, oriundos de Pilão Arcado na Bahia que foram trazidos pelo bandeirante Bernardo Homem para trabalharem como escravos nas minas de ouro da região. “Nessa época existia o capitão do mato que antes trabalhava como bandeirante e logo depois passou a ser um mandado pelos seus para capturar os negros que fugiam das senzalas” (Dona Domingas, 2008).

O modo de produção da comunidade está baseado na divisão, por sexo, de trabalho; os homens trabalham na roça e as mulheres nas atividades da casa, cozinha e tecelagem. A comunidade São Joaquim com sua pacata vida rural é possuidora de conhecimentos raros e de uma história fascinante que desvela acontecimentos históricos de grande importância cultural para a região e para os moradores que possuem uma tradição popular e de características peculiares. Nesse sentido entendemos que tal tradição merece um olhar diferenciado pelas Secretarias Municipais, Universidades, ONGs e Institutos de Pesquisa. Dessa forma, se faz necessário o resgate de estudos sobre comunidades tradicionais sendo que as mesmas representam a história do modo de vida de uma grande parte do povo brasileiro. Por esses pressupostos a presente pesquisa tem como principal objetivo entender o modo de produção tradicional da comunidade afro-descendente São Joaquim no município de Porto Alegre-TO e sua importância nas tradições sócio-culturais e econômicas em sua luta e resistência de permanência na terra. Nossos procedimentos teórico-metodológicos serão baseados em trabalhos de campos, estudos documentais referentes à comunidade e de uma revisão teórica baseada em autores da geografia e de outras ciências humanas, partindo de um enfoque do materialismo histórico dialético.

Palavras-chave: Comunidades Tradicionais, Cultura Afro-Brasileira, Agricultura Tradicional.

(Resumo apresentado no I Simpósio do Nurba - 25 a 27 setembro de 2008)

*Acadêmico de Geografia da Universidade Federal do Tocantins, Campus Acadêmico de porto Nacional-To, Membro do Núcleo de Estudos Urbanos Regionais e Agrários - NURBA, bolsista do Cnpq.
E-mail: anielvaladares@bol.com.br

** Orientador, Professor Doutor do Curso de Geografia da Universidade Federal do Tocantins - Campus Universitário de Porto Nacional, Coordenador do
NURBA. E-mail: liraelizeu@uft.edu

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