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19 fevereiro, 2009

A expansão do agronegócio e o processo de desterritorialidade camponesa na Região Nordeste do Estado do Tocantins

Aline Gonçalves Sêne*
Elizeu Ribeiro Lira**

A expansão da fronteira agrícola através da produção de grãos tem gerado divisas e crescimento econômico para o País, porém este mesmo avanço causa impactos ambientais, culturais e sociais aos camponeses. O agronegócio é considerado a grande vocação do Tocantins e não faltam políticas que incentivam sua implantação e desenvolvimento. Esta pesquisa pretende estudar os impactos do agronegócio e o processo de desterritorialidade dos posseiros. O cenário da pesquisa serão os municípios de Campos Lindos, Itacajá e Goiatins.

A proposta é levantar os número de posseiros e registrar a história da posse e a formação do campesinato nestes municípios, como também, estudar, no âmbito socioeconômico, a situação do camponês e seu modo de produção. Os procedimentos metodológicos escolhidos para a estruturação deste estudo é baseado na análise dos fenômenos sócio-econômicos e culturais, orientado pelos referenciais teóricos contidos em materiais bibliográficos específicos, levantamento documental e trabalho de campo. Serão analisados obras e documentos referentes ao objeto da pesquisa e a observação terá um enfoque tanto qualitativo e quantitativo, pautada a partir do trabalho de campo, entrevistas e na compreensão das lógicas locais e o significado socioeconômico e cultural no contexto pesquisado.

Campos Lindos, Itacajá e Goiatins estão localizados na região Nordeste do Estado, tendo com vegetação o cerrado e as principais atividades econômicas são as grandes plantações de grãos e a criação extensiva de bovinos. Municípios, ricos em crescimento econômicos e pobres em desenvolvimento humano e distribuição de renda, marcados por conflitos entre o agronegócio e o campesinato. Segundo Castilho (2007; 51), região marcada pela forte presença do agronegócio, com destaque para monocultura de grãos (soja, milho, sorgo) e pecuária extensiva. “[...] são considerados os celeiros de soja do Estado.

(Resumo apresentado no IX Engeto)

Palavras-chaves: 1.Agronegócio, 2.Campesinato, 3. Desterritorialidade

*Graduação em Comunicação Social e membro do Núcleo de Estudos Urbanos, Regionais e Agrários (e-mail: allinesene@gmail.com).
**Orientador, Professor Doutor da Universidade Federal do Tocantins - Campus Universitário de Porto Nacional, Coordenador do NURBA

Gaia, mais do que um ambiente limpo, um ambiente justo: perspectivas de gênero, meio ambiente e moradia em Porto Nacional, TO

Gleys Ially Ramos dos Santos*
Temis Gomes Parente*

Este trabalho objetiva analisar as discussões dos problemas ambientais e suas implicações nas relações de gênero e moradia sobre questionamentos de significados dominantes a partir das representações do que é ser mulher, de moradia e ambiente sob a ótica de mulheres atingidas. Tomando como crivo um setor pobre e periférico do município de Porto Nacional, o Barreiro de Saibro, impactado pela formação do Lago Tocantins conseqüente à construção da UHE de Lageado. Nossa pesquisa iniciou com aplicação de questionários com o método de avaliação contingente objetivando saber a DAR (Disposição a Receber), isto é, a disposição mínima a receber de mulheres atingidas para abrir mão de suas moradias, analisando aí as variáveis ocupação profissional, renda, estado civil, nível escolar, situação de moradia, bem como o cenário em que estão inseridas avaliando a situação de perda ou ganho através variação compensatória e equivalente. Finalizamos como o método de História Oral, para perceber quais as perspectivas dessas mulheres quanto ao futuro e o que elas realmente deixam para trás além de seu espaço e suas casas. Fizemos também uma pequena oficina/palestra desenvolvendo os temas do trabalho: gênero, ambiente e moradia com as mulheres entrevistadas neste trabalho, a pedido das próprias moradoras do setor.

Clique aqui e confira o artigo científico.

*Geógrafa – Mestranda em Desenvolvimento Regional e Agronegócio/UFT. E-mail: awstheric@uft.edu.br
**Drª em História – Professora do Mestrado em Desenvolvimento Regional e Agronegócio/UFT.

David Harvey fala sobre a fragmentação da economia global à Carta Maior


A perspectiva de uma fragmentação da economia global em estruturas hegemônicas regionais, lutando entre si, deveria despertar os dirigentes políticos, levá-los a deixar de dizer banalidades sobre restaurar a confiança e a fazer o que precisa ser feito para resgatar o capitalismo dos capitalistas e de sua falsária ideologia neoliberal. E sim, isso significa socialismo, nacionalizações, diretrizes estatais robustas, força de colaborações internacionais e uma nova arquitetura financeira internacional. A análise é de David Harvey.

Clique aqui e confira a entrevista.

16 fevereiro, 2009

Coletânea de Legislação e Jurisprudência Agrária e Correlata

Coletânea dividida em três volumes que contêm decretos, leis, súmulas, medidas provisórias, documentos históricos e normativos institucionais, desde o Império até os dias de hoje, sobre a Legislação e a Jurisprudência Agrária e Correlata. Autores da obra: Joaquim Modesto Pinto Júnior e Valdez Farias.

Sua elaboração, envolvendo a compilação e organização de toda a legislação, resultou de um trabalho conjunto de várias estruturas do MDA – Assessoria Parlamentar, NEAD e Consultoria Jurídica –, além da Procuradoria Federal Especializada do Incra. O trabalho de sistematização é inspirado em estudos anteriores já publicados, em 1978 e na década de 80, pelo Incra e Senado Federal.

Fonte: Nead

Clique aqui para fazer o download.

Abaixo-assinado pela aprovação da PEC do Trabalho Escravo

O Congresso Nacional tem a oportunidade de promover a Segunda Abolição da Escravidão no Brasil. Para isso, é necessário confiscar a terra dos que utilizam trabalho escravo. A expropriação das terras onde for flagrada mão-de-obra escrava é medida justa e necessária e um dos principais meios para eliminar a impunidade.

A Constituição do Brasil afirma que toda propriedade rural deve cumprir função social. Portanto, não pode ser utilizada como instrumento de opressão ou submissão de qualquer pessoa. Porém, o que se vê pelo país, principalmente nas regiões de fronteira agrícola, são casos de fazendeiros que, em suas terras, reduzem trabalhadores à condição de escravos - crime previsto no artigo 149 do Código Penal. Desde 1995, mais de 31 mil pessoas foram libertadas dessas condições pelo governo federal.

Privação de liberdade e usurpação da dignidade caracterizam a escravidão contemporânea. O escravagista é aquele que rouba a dignidade e a liberdade de pessoas. Escravidão é violação dos direitos humanos e deve ser tratada como tal. Se um proprietário de terra a utiliza como instrumento de opressão, deve perdê-la, sem direito a indenização.

Por isso, nós, abaixo-assinados, exigimos a aprovação imediata da Proposta de Emenda Constitucional 438/2001, que prevê o confisco de terras onde trabalho escravo foi encontrado e as destina à reforma agrária. A proposta passou pelo Senado Federal, em 2003, e foi aprovada em primeiro turno na Câmara dos Deputados em 2004. Desde então, está parada, aguardando votação.

É hora de abolir de vez essa vergonha. Neste ano em que a Lei Áurea faz 120 anos, os senhores congressistas podem tornar-se parte da história, garantindo dignidade ao trabalhador brasileiro.

Pela aprovação imediata da PEC 438/2001!

O ordenamento urbanístico da cidade de Palmas

Eliseu Pereira de Brito*

Criada no ano de 1989 sobre um criterioso plano arquitetônico, Palmas apresentou-se como uma nova esperança para a população do estado do Tocantins e, da região Sudeste da Amazônia Oriental. Uma cidade que garantiria moradia e serviço para uma população que historicamente sofreu com os isolamentos provocados pelo estado e por barreiras naturais. Mas, com a sua instalação e equívocos na concepção da organização da cidade, esta seria o novo tempo, passou a ser também, um pesadelo para muitas pessoas que vieram atraídas pelas propagandas da nova capital no Brasil.

Por meio da CODETINS - Companhia de Terras do Tocantins, órgão público estadual responsável pela vendas das terras em Palmas, venderam lotes com critérios poucos claros para sua ocupação. Do outro lado, este processo induzia que, a população que não tivesse recursos financeiros, morasse em um local retirado da cidade, chamada de Vila Aureny. Todo este processo provocou imensos vazios urbanos na área planejada e adensamento populacional nas áreas mais distantes, "sem planejamento".

No intuito de tecer uma reflexão sobre a cidade de Palmas, buscou-se neste trabalho discutir o ordenamento urbano da cidade, principalmente, no que tange as moradias de seus habitantes, comparando-a com a forma de condução deste processo, que se aponta que houve uma construção voluntária que produziu diferenciações sociais na cidade. De posse de tal análise, buscar-se-á entender os espaços ordenados/desordenados pelo estado e como, essa desorganização passou a representar o centro do discurso político assistencialista na cidade, configurando um cenário de poder comandado por grupos políticos/empresários imobiliários.

Clique aqui e confira a íntegra do artigo científico.

Programa de Pós-graduação Stricto-sensu, Mestrado em Geografia, pela Universidade Federal da Grande Dourados. Bolsista pela Capes. E-mail:
pereiradebrito@gmail.com

11 fevereiro, 2009

Soberania Alimentar: uma resposta às mudanças climáticas

Atualmente, a preocupação com a preservação do meio ambiente está cada vezmais em evidência. Muito se discute sobre os efeitos prejudiciais da ação humana sobrea natureza, agravados sobretudo pelo modo de produção capitalista, pelo neoliberalismoe pelo consumo exagerado. As populações rurais e indígenas, principalmenteas mulheres e os mais pobres, estão entre as maiores vítimas desse tipo de problema.Isso porque a degradação do meio ambiente infl ui na redução da biodiversidade, nasalterações do clima e na devastação dos territórios e da natureza.

A industrialização da agricultura agravou ainda mais os danos ao meio ambiente,além de reforçar as desigualdades sociais e a exploração da força de trabalho.Em busca de competitividade e lucratividade, muitos agricultores passaram a fazeruso de agrotóxicos, herbicidas, sementes transgênicas e tecnologias e máquinasconsideradas modernas. Com isso, as grandes empresas ampliaram seu controlesobre a agricultura, inclusive prejudicando as condições de vida da população rurale adotando condições de trabalho injustas e precárias, que atingem principalmenteas mulheres e a agricultura familiar e camponesa.

Essa cartilha visa apresentar uma alternativa ao modo de produção capitalistaque contribui para minimizar todas essas conseqüências: a Soberania Alimentar.Bandeira de luta da Via Campesina, a Soberania Alimentar propõe o direito dos povos,países e Estado de defi nir suas políticas agrícolas e alimentares, assim comode proteger sua produção e cultura no âmbito da alimentação. Isso signifi ca que opovo deve ter o direito de decidir o que comer e como produzir. As prioridades setornariam, portanto, a produção local de alimentos e o acesso à água, aos recursosnaturais, à terra e às sementes.

Discutir esses problemas, além de mostrar os desafi os para eliminar as desigualdadessociais, os prejuízos ao meio ambiente e toda forma injusta de trabalhosão as propostas desta publicação, que é uma iniciativa do Grupo de Trabalho deAgricultura do Cone Sul Sustentável. Por Soberania Alimentar e Justiça Climática nossomamos a movimentos como Amigos da Terra Internacional, Marcha Mundial dasMulheres, Via Campesina e tantos outros. (Prefácio do Livro)

Clique aqui e acesso o livro.

Palmas-TO: uma análise a partir de sua segregação sócio-espacial

Wlisses dos Santos Carvalhêdo*
Elizeu Ribeiro Lira**

A criação do Estado do Tocantins e a construção de sua capital, Palmas, constituíram-se num novo referencial de hierarquização urbana na região central do país. Por ser uma cidade planejada para abrigar o aparelho administrativo do novo estado, ela proporcionou um novo paradigma, urbano, de modernidade no Cerrado brasileiro e na Amazônia Legal. Por outro lado, a cidade, ao mesmo tempo em que se apresenta como uma nova fronteira para o capital internacional, como novo espaço de sofisticação tecnológica; apresenta e interioriza uma crescente diferença entre o centro e a periferia, entre a concentração das riquezas e a difusão avassaladora da pobreza. As problemáticas existentes em sua consolidação relacionam-se a diferenciação entre o planejamento e as gestões que modificam “desplanejadamente” a cidade de acordo com seus interesses políticos, ao criar a partir de uma cidade planejada as mesmas problemáticas que as demais cidades brasileiras enfrentam na atualidade. Portanto, o olhar de encantamento sobre a Praça dos Girassóis, centro de poder estrategicamente erguido para tal, a Avenida Juscelino Kubitscheck e a Avenida Joaquim Teotônio Segurado, não podem ter o mesmo olhar preocupante, sobre as Vilas Aureny’s, União, União Sul, Santa Bárbara, Maria Rosa Taquaralto e Taquari, pois nestas localidades existem outras relações sócio-espaciais que se diferenciam substancialmente do que concerne o centro da capital. Enquanto cidade média é compreendida através de interesses estratégicos em progressivo financiamento da segregação sócio-espacial pela especulação, para findar numa proposição de auto-segregação, identificada e não constituída na gênese de Palmas, que tende pouco a pouco, a ser explorada pelas incorporadoras imobiliárias. Aprofundando o abismo socioeconômico entre os segregados, materializado no espaço urbano através do entendimento dos vazios urbanos a partir da noção de vazios de gente.

Palavras-chave: Geografia Urbana. Vazios Urbanos. Segregação Sócio-Espacial.

(Resumo apresentado no I Simpósio do Nurba - 25 a 27 setembro de 2008)

*Aluno Bolsista do PIBIC/CNPq do Curso de Geografia UFT/CPN,Pesquisador do NURBA/UFC/CPN, wlisses.geo@gmail.com.

**Prof. Dr. em Geografia UFT/CPN, Orientador da Pesquisa,Pesquisador do NURBA/UFC/CPN, liraelizeu@uft.edu.br.

Fragmentos das estradas reais no perímetro urbano de Porto Nacional-TO

Valdemir Carvalho Dias*
Elizeu Ribeiro Lira**

A presente pesquisa tem como objetivo levantar e mapear os fragmentos das Estradas Reais de Porto Nacional, tendo em vista que sua comunicação no âmbito nacional, regional e local por um longo período foi feita através desses caminhos, isso é observado até no primeiro nome da cidade, Porto Real. Entendemos que uma pesquisa que vise resgatar a história desses lugares, identificando e mapeando-os é de fundamental importância para os estudos referentes a memória urbana e as transformações geográficas da cidade e para a preservação do patrimônio cultural. O crescimento das cidades e políticas urbanas (Plano diretor, Higienizações de centros históricos e grandes empreendimentos como construção de shoping center e de grandes hidrelétricas) tem transformado as feições urbanas de um número considerável de pequenas e médias cidades no interior do Brasil. Essas transformações têm causado danos significantes a memória histórica das cidades do Brasil. Segundo o Instituto Estrada Real (2007) “A Estrada Real foi sendo construída nos muitos anos de idas e vindas, das Minas ao litoral, desde o século XVII, em busca das riquezas. Caminhar pela Estrada Real é reviver os passos e os caminhos percorridos pelos escravos, pelo ouro e pela história. Constituída, ainda, pelas vias de acesso, os pontos de parada, as cidades e vilas históricas que se formaram durante o passar dos homens e do tempo. Estrada Real era a designação dada às estradas públicas, cujo domínio pertencia à Coroa Portuguesa e depois ao governo Imperial. No intuito de compreender tais aspectos utilizaremos alguns procedimentos metodológicos como: levantamentos de uma bibliografia específica sobre a historia da cidade com informações sobre o período real; e por analises de mapas urbanos antigo s da cidade; levantamento de documentos cartoriais e paroquiais, estudos cartográficos para localizar os pontos corretamente será tiradas as coordenadas geográficas desses lugares através de aparelho GPS.

Palavras-chave: Geografia urbana. Estradas reais. Memória da cidade.

(Resumo apresentado no I Simpósio do Nurba - 25 a 27 setembro de 2008)

*Acadêmico de Geografia na Universidade Federal do Tocantins; Campus Universitário de Porto Nacional , Membro do Núcleo de Estudos Regionais e Agrários e-mail.
valdemirdias@gmail.com

**Orientador, Professor Doutor do Curso de Geografia da Universidade Federal do Tocantins - Campus Universitário de Porto Nacional, Coordenador do NURBA.

Mudanças econômicas globais versus saberes ambientais locais: assentamento rural Nossa Senhora Aparecida no município de Pequizeiro-TO

Autora: Adelma Ferreira de Souza*
Co-autores: Adriana Rodrigues de Souza Rezende**
Eonilson Antonio de Lima***
Kamila Soares de Araujo Coimbra****
Monica Alves Ribeiro*****
Samara de Almeida Barros******


O objetivo deste trabalho é estudar os saberes ambientais dos agricultores familiares através das suas práticas de trabalho agrícola e seus conhecimentos sobre as plantas existentes no assentamento e como estes conhecimentos podem contribuir para a preservação da biodiversidade e da cultura local. Nesta pesquisa está sendo utilizado o Método de Estudo de Caso e a abordagem sistêmica. As técnicas estão sendo utilizadas são entrevistas semi-estruturadas, observação direta, mapas falantes e exsicatas, (coletas de plantas), bem como, o uso de máquina fotográfica e gravador. Os resultados, ainda parciais, permitiram identificar 119 espécies de plantas nos diferentes ambientes (mata, pasto, quintais e terreiros), bem como, suas formas de utilização. Deste total, 54 são espécies nativas. Das 119 espécies 25% são utilizadas na alimentação, 15% para remédio e alimentação, 10% apenas para remédios, 10% para alimentação de animais silvestres, 10% são utilizadas para madeira e 30% para outros fins. Percebemos, há ainda, entre os agricultores, saberes populares sobre conhecimento dos ciclos produtivos, manejo dos sistemas de produção de plantas alimentares e medicinais. Estes conhecimentos sobre plantas e suas práticas de utilização fazem parte de habitus adquiridos por meio da sua cultura e das relações sociais existentes no assentamento e que garantem a reprodução da vida social, cultural e ambiental local. Esses agricultores familiares possuem uma racionalidade cultural diferenciada da racionalidade técnico-produtiva imposta pelo modelo de desenvolvimento para o campo com foco na monocultura. Apesar de neste assentamento a produção mais importante ser a pecuária para venda do leite, 80% dos agricultores familiares praticam a policultura como: criação de pequenos animais (galinha, porco, pato etc...), apicultura, hortas caseiras, plantações tradicionais de milho, feijão e mandioca. Hoje, estão vivendo um processo de transição entre a produção para sobrevivência e inserção no mercado de leite, para isso, implantaram a Cooperativa de Produção e Comercialização dos Agricultores Familiares de Pequizeiro e Região. Assim, poderão eliminar os atravessadores e aumentar a renda familiar de forma justa e solidária.

Palavras-chave: Agricultores familiares. Etnoconhecimento. Biodiversidade e Globalização.

(Resumo apresentado no I Simpósio do Nurba - 25 a 27 setembro de 2008)

*Formada em Ciências Sociais - FFBS, Mestranda em Ciências do Ambiente - UFAM, Professora de Sociologia e Antropologia da Faculdade de Ensino Superior de Colinas e Pesquisadora do ObNorte- Observatório de Assentamentos Humanos do Norte do Tocantins.
adelma.souza@bol.com.br
**Graduanda em Serviço Social pela Faculdade Integrada de Ensino Superior de Colinas - FIESC .
***Professor de Historia da Rede Estadual de Ensino.
****Graduanda em Historia pela Faculdade Integrada de Ensino Superior de Colinas-FIESC
*****Graduanda em Historia pela Faculdade Integrada de Ensino Superior de Colinas-FIESC
******Graduanda em Historia pela Faculdade Integrada de Ensino Superior de Colinas-FIESC

Impacto ambiental dos resíduos sólidos sob o ambiente: alguns comentários

Autora: Elistênia da Fonseca Bezerra*
Co – autor: Lázaro Wandson de Nazaré Teles**

A urbanização acelerada e o rápido adensamento das cidades de médio e grande porte têm provocado inúmeros problemas para a destinação final do volume de resíduos gerados em atividades humanas do cotidiano. Os resíduos sólidos, popularmente difundidos como “lixo”, é um fenômeno característico desse processo de urbanização. Entendemos que impacto ambiental pode ser entendido como qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas sob o ambiente incluindo a ação antrópica. Partindo da premissa que o ambiente vem sendo pensado ora como quadro físico, ora como quadro social (e, nesta dimensão, “naturalizada”), em ambos os casos, ocultando o conteúdo da prática sócio-espacial que lhe dá forma e conteúdo. Buscando ainda relacionar que este impacto é fruto do processo de apropriação antrópica sobre os recursos naturais. Através de uma revisão bibliográfica em pesquisas anteriores foi possível reforçar a idéia que a população sente e sofre as reações do ambiente às ações predatórias causadas pela destinação inadequada dos resíduos sólidos, como é o caso da ocorrência de doenças. Outros resultados apontam também para um processo que chamamos de exclusão ambiental isso por que a sociedade vem se apropriando da natureza para as várias atividades cotidianas e envolve ideologicamente diversas atitudes, dentre as quais a forma como ele usa, descarta e gerencia os resíduos sólidos.

Palavras-chave: Impacto ambiental. Resíduos. Sólidos. Ambiente.

(Resumo apresentado no I Simpósio do Nurba - 25 a 27 setembro de 2008)

*Professora da Faculdade Integrada de Ensino Superior de Colinas. Mestranda em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade da Amazônia PPG/ CASA pela Universidade Federal da Amazônia. UFAM.

**Graduando em Geografia pela Universidade Federal do Tocantins. Membro do Núcleo de Estudos Urbanos, Regionais e Agrários – NURBA.

Análise da conservação ambiental da microbacia do Córrego da Prata - Palmas - Tocantins

Nilva Aparecida Pacheco Bezerra*

A análise da conservação ambiental da microbacia do Córrego da Prata apresenta um diagnóstico do estado de conservação da drenagem e sua Área de Preservação Permanente. Procura-se ressaltar as diversas formas de uso e ocupação da área, visando contextualizar o estado de conservação da microbacia com o modelo de urbanização adotado pelo município de Palmas, assim como apresentar sugestões que contribuam para a melhoria do ambiente urbano e da qualidade de vida da população. O desenvolvimento da pesquisa pautou-se no levantamento de dados teóricos e documentais, coleta de dados in loco acompanhada de registro fotográfico, análise dos dados coletados utilizando-se de uma abordagem sistêmica e do Sistema de Informações Geográficas, através do qual, fez-se o processamento das informações contidas na imagem do satélite, registrando-as num mapa de uso da terra. Dessa forma, pôde-se concluir que, o Córrego da Prata tem sofrido várias alterações em seus ecossistemas, necessitando urgentemente de um plano de recuperação de suas nascentes, da aplicabilidade da legislação ambiental pertinente, do aproveitamento das áreas em recuperação (pela mineração) para a criação de um parque e ampliação da área compreendida pela Unidade de Conservação da Prata. Entende-se que, o planejamento de novas formas de uso para o ambiente, acompanhado de atividades de educação e interpretação ambiental, contribuirá para fortalecer as relações homem/meio, assim como para a sustentabilidade urbana do município de Palmas.

Palavras-chave: Microbacia Hidrográfica. Urbanização. Conservação Ambiental.

(Resumo apresentado no I Simpósio do Nurba - 25 a 27 setembro de 2008)

*Especialista em Comunicação Sociedade e Meio Ambiente; Licenciada e Bacharel em Geografia pela Universidade Federal do Tocantins (UFT).
nilvapacheco@hotmail.com. Trabalho apresentado como requisito para obtenção do Título de Bacharel em Geografia.

Ruralidades em Porto Nacional: sujeitos e cultura

Maria Elena Moura de Oliveira*
Neila Nunes de Souza**


A pesquisa partiu da necessidade de conhecer as manifestações rurais dos sujeitos oriundos da zona rural, que residem nas periferias de Porto Nacional, relacionando o papel da educação na valorização das ruralidades. Percebendo a importância da escolaridade para os pais e da escola aliada aos conteúdos formais para seus filhos, juntamente com a valorização dos aspectos culturais do campo, no ambiente escolar e o direcionamento das atividades culturais e especificamente, intelectuais, para a manifestação da cultura local e a discussão da invasão dos costumes urbanos em detrimento do rural. O método utilizado para a realização da pesquisa é o indutivo (partindo do local para o geral), quanto ao método de procedimento é o monográfico (um único assunto). A perspectiva teórica é no sentido ampliar as características dos espaços rurais de Porto Nacional, considerando que a educação tem a função de conhecer a realidade de homens e mulheres do mundo rural, para que os conteúdos respeitem os saberes locais e globais. No que tange os resultados da pesquisa , percebe-se que a educação das crianças oriundas deste setor, sofrem o impacto cultural e ambiental, pois a falta de uma escola adequada à sua realidade, a questão do professor não qualificado para trabalhar com os mesmos e a baixa condição sócio-econômica dos pais influirão diretamente na questão da aprendizagem das mesmas.

Palavras-chave: Ruralidades. Valorização. Educação.

(Resumo apresentado no I Simpósio do Nurba - 25 a 27 setembro de 2008)

*Acadêmica do curso de Letras da Universidade Federal do Tocantins, Campus de Porto Nacional (
mariaelenadeoliveira@hotmail.com).

**Professra mestre em Educação pela Universidade Federal do Tocantins, curso de Letras, Campus de Porto Nacional.

Análise e descrição das fichas lexicográfico-toponímicas dos nomes dos municípios à marge da BR 153

Lynara Raquel Cavalcante (bolsista PIBIC/UFT)*
Karylleila dos Santos Andrade (orientadora/UFT)**


O signo, na toponímia, é direcionado pela função onomástica, identificar nomes, caracterizada pela motivação. Deve, portanto, ser encarada sob dois ângulos: a função do denominador (razões que fazem com que o falante escolha e/ou selecione um signo toponomástico, dentro de um eixo paradigmático) e a natureza do produto dessa escolha: a própria origem semântica da denominação, de modo transparente ou opaco. A função significativa dos signos é que se diferencia quando a toponímia os transforma em seu objeto de estudo. A rodovia Belém-Brasília ou BR 153 tem uma importância fundamental no processo do desenvolvimento econômico e social para a região Norte, bem como para o estado do Tocantins. É a principal via de acesso que liga o Norte a demais regiões do país. Esta pesquisa tem como proposta, a partir da etnotoponímia, analisar e descrever os topônimos tocantinenses no contexto da Belém-Brasília: estudo dos nomes dos municípios localizados à margem da rodovia. Para tanto, contaremos com a abordagem teórico-metodológica de Dick (1990) e Andrade (2006). Para Andrade (2006), depois de caracterizado o topônimo como termo-onomástico, tornando-se sujeito às transformações morfossintáticas, comparadas a outras unidades lexicais, deve ser estudado etimológica e semanticamente nas diferentes situações comunicativas, para a devida sistematização taxionômica. Na primeira etapa do projeto realizamos, por meio do modelo taxionômico proposto por Dick (1990), a descrição e análise da estrutura e formação dos topônimos, como também a classificação de natureza antropocultural e física. Nesta segunda fase do trabalho, propomos realizar a descrição e analise de 25 fichas lexicográfico-toponímicas do corpus já catalogado e identificado, ou seja, todos os municípios localizados à margem da BR 153. Este projeto também está vinculado ao Atlas Toponímico do Tocantins.

Palavras-chave: Etnotoponímia. Aspectos semântico-lexicais. BR Belém-Brasília. Tocantins.

(Resumo apresentado no I Simpósio do Nurba - 25 a 27 setembro de 2008)

*Universidade Federal do Tocantins, Campus de Porto Nacional, Curso de Letras, bolsista da UFT, l
ynara.raquel@bol.com.br.

** Universidade Federal do Tocantins, Campus de Porto Nacional, Professora do Curso de Letras, 108 Norte Alameda 8, lote 11, CEP 77006-110, Palmas, Tocantins, Brasil.
karylleila@gmail.com.

08 fevereiro, 2009

O papel do sindicato dos trabalhadores rurais no espaço agrário da região de Porto Nacional, Tocantins

Luciano Justiniano da Luz*
Elizeu Ribeiro Lira**

O objetivo deste trabalho é entender as relações sócio-territoriais reproduzidas na luta pela terra na região de Porto Nacional-To, através da organização sindical em assentamentos rurais no entorno deste município, apontando avanços e retrocessos no conjunto de suas ações a partir de um trabalho que toma como crivo os assentamentos rurais sob a coordenação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais nesta região e suas ações diante de algumas políticas governamentais como as Políticas Nacionais de Reforma Agrária trabalhadas em “parceria” com o INCRA/TO, Crédito Fundiário para Pequenos Agricultores e finalmente, as políticas de ações do STR em relação à UHE de Lajeado que vem sendo motivo de conflitos ainda hoje no cenário desta região. O STR de Porto Nacional foi legalmente registrado em 2002, com o intuito de organizar os camponeses da região em torno da luta pela reforma agrária, mas sua atuação no município data-se muito antes dos anos 80 quando participou ativamente da organização dos camponeses do São João, na luta contra grileiros e pistoleiros pela permanência em suas terras. Atualmente os movimentos sociais ainda não têm uma grande expressão de lutas reivindicatórias no centro do Estado Tocantins, região que agrega o município de Porto Nacional. São os sindicatos de trabalhadores rurais que organizam as ações referentes aos impasses da terra nessa região. Daí a importância do STR de Porto Nacional no que diz respeito ao enfrentamento dos conflitos agrários no município e seu entorno, o que nos insita a buscar a compreender os aspectos da questão agrária na região, e assim analisarmos quais as intervenções deste sindicato, no processo de distribuição de terras, de apoio político e apoio a agricultura familiar do governo federal no município de Porto Nacional e seu entorno. Desse modo, não pretendemos apenas fazer uma pesquisa de coleta de dados, como também através do contato com os trabalhadores, entender o modo de vida dos mesmos e suas relações campo-cidade a partir de um referencial teórico que consideramos impressindíveis para o andamento de nossas pesquisas como: OLIVEIRA, MARTINS e FABRINI.

Palavras-chave: Sindicato de Trabalhadores de Porto Nacional. Assentamentos. Questão Agrária. Espaço Agrário.

(Resumo apresentado no I Simpósio do Nurba - 25 a 27 setembro de 2008)

*Acadêmico de Geografia na Universidade Federal do Tocantins; Campus Universitário de Porto Nacional, Membro do Núcleo de Estudos Urbanos Regionais e Agrário s- NURBA, Bolsista de Iniciação Científica – PIBIC email.
lj.luz@bol.com.br

**Professor Doutor do Curso de Geografia da Universidade Federal do Tocantins no Campus de Porto Nacional-To, Coordenador do Núcleo de Estudos Urbanos Regionais e Agrários - NURBA, Orientador de Pibic e-mail.
liraelizeu@uft.edu.br

02 fevereiro, 2009

Notas preliminares acerca da dinâmica recente da rede urbana no Tocantins

Kelly Bessa*
Vaneça Ribeiro Corado**
Maria do Bonfim Cavalcanti Santana***


As transformações estruturais promovidas pela globalização levaram a mudanças econômicas, políticas e socioculturais. Estas foram capazes de promover reestruturações socioespaciais, dentre as quais se destacam as impostas ao processo brasileiro de urbanização. No contexto da rede urbana, cabe reconhecer os novos papéis desempenhados pelos centros, suas novas funções e interações espaciais, bem como o próprio padrão espacial da rede, interessando questionar que novas formas a rede urbana brasileira assume, em sua totalidade e segmentos particulares, a exemplo do Estado do Tocantins. Com efeito, é a partir dessa problemática que se coloca o escopo desta pesquisa: compreender as alterações do padrão espacial da rede urbana no Tocantins, destacando o papel desempenhado por Palmas, a capital projetada, pelos antigos centros regionais e pelas localidades centrais. A operacionalização desta pesquisa encontra-se organizada por meio de consultas bibliográficas, estatísticas e pesquisas diretas. Para a compreensão da hierarquia urbana, a análise orienta-se pelas pesquisas Região de Influência das Cidades-1993, do IBGE, e Caracterização e Tendências da Rede Urbana do Brasil, coordenada pelo IPEA. No Tocantins, a dinâmica recente da rede urbana revela alterações significativas, reflexo das transformações políticas, econômicas e socioculturais por que vem passando essa região, sobretudo depois da emancipação em 1988. Na recente configuração desse segmento da rede urbana, destacam-se Palmas, que conta com relativas funções urbanas, destacando-se a político-administrativa; bem como alguns centros regionais e locais, a saber: Araguaína, Gurupi, Porto Nacional, Paraíso do Tocantins, Guaraí, Miracema do Tocantins, Colinas do Tocantins e Tocantinópolis, pois se encontram estruturados em torno de um fornecimento de bens e serviços básicos, para o atendimento de sua população local e microrregional; e, na base, existe um expressivo número de pequenas aglomerações, com até 20.000 habitantes. Cumpre ressaltar que esse segmento encontra-se na área de influência de Goiânia e Brasília, que polarizam vasta região do Brasil Central.

Palavras-chave: Globalização; Reestruturação Socioespacial; Rede Urbana; Centros Urbanos.

(Resumo apresentado no I Simpósio do Nurba - 25 a 27 setembro de 2008)

*Profa. Dra. do Curso de Geografia da Universidade Federal do Tocantins - Campus de Porto Nacional e Pesquisadora responsável pelo projeto -
kellybessa@uft.edu.br.

**Discente do Curso de Geografia da Universidade Federal do Tocantins - Campus de Porto Nacional e Bolsista do PIBIC/CNPq -
sinha-02@hotmail.com.

***Discente do Curso de Geografia da Universidade Federal do Tocantins - Campus de Porto Nacional e Colaboradora do projeto -
maria_loirinha11@hotmail.com.