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16 março, 2010

Opinião: Não deixe a rua morrer


Por Eliseu Pereira de Brito
É geógrafo e professor titular do curso de Geografia da Universidade Federal do Tocantins
As ruas são as artérias de uma cidade. Algumas pouco utilizadas, outras de alto movimento, impreencidível para a locomoção e sobrevivência da população moradora de uma cidade. Em muitos lugares é o inferno, pára no tempo quando avoluma a quantidade de veículos transitando, torna-se perigosa quando está deserta e é o local do encontro quando está habitada. Sobre ela há uma representação social produzido sobre o espaço. Impossível um cidadão citadino viver sem ela na atualidade, porém o tempo do capital, da velocidade do dinheiro que transita virtualmente nas agências financeira e comércio nos conduz a ver que a rua está se tornando uma contradição, ao mesmo tempo que passamos parte de nossas vidas sobre ela, a lógica do tempo social faz com que ela seja estranha a cada dia que por ela passamos.



A rua dos viventes, aquela habitada que servia para o fuxico, dos encontros de casais, tem sido substituída pela solidão de uma rua fria e calma, calada, o lugar do medo, do assalto, da covardia ou apenas um caminho que leva à algum lugar. 


Associado à rua, deixamos de viver a cidade, temos saudade de nossa infância, vivemos recordação, mais passamos a não sentir a rua. Dias, semana, mês sem ao menos dá um bom dia pra alguém, mesmo que seja o vizinho. A forma de vida que escolhemos é uma prisão imposta pelo capital, que encarcera sob a prisão da solidão. Nosso poder de articulação tem sido reduzido, um perigo constante que permeia a sociedade e nos impõem a uma vulnerabilidade frente as políticas massacrantes do capitalismo, no que tange a centralização do capital. 


Apesar das tecnologias possibilitar as camadas pobres, aos excluídos se expressarem, e alguns tem se expressado de forma consistente, inclusive possibilitou a mídia com conteúdo até então boicotado pela força hegemônica do capital, mas ainda assim, as vozes da rua, não podem perder seu volume de denunciar as injustiças sociais. Na rua há massa, aglomerações de pessoas que juntas pressiona por mudanças, por políticas de igualdade e justiça social.

Rua, que seja sinuosa, reta, larga ou estreita o importante é que seja habitada. Ou esta artéria funciona ou maiores problemas sociais teremos pela frente.
Da Agência de Notícias - Informação Social

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