A diversidade e complexidade das atividades humanas neste início de século, assim como a efetiva continuidade das “crises” (de alimentos, energética, ambiental), deveria nos fazer pensar em novas formas de agirmos sobre espaço (geográfico) em que vivemos. No presente trabalho busca-se estimular a reflexão sobre o Tocantins como mais novo Estado da Federação e que por este motivo possui vantagens no que se refere à implementação de políticas públicas pautadas nas experiências, (muitas vezes desastrosas), vividas pelos estados mais antigos. A economia tocantinense, sustentada pela agropecuária merece especial atenção dos gestores públicos e da sociedade em geral, há a necessidade de se garantir o desenvolvimento econômico do estado, porém não nos esquecendo das peculiaridades e demandas de outros setores da sociedade. A diversificação de atividades econômicas bem como uma visão integrada, sistêmica e sustentável deve ser pré-requisito dos futuros profissionais (Geógrafos). Quanto ao território, este deveria ser pensado como um mosaico de ações e atividades sobrepostas que garantam um desenvolvimento econômico, social, ecológico, equitativo, sustentável. Nesse sentido políticas e programas de incentivo às potencialidades regionais naturais devem ser enfatizadas. Potencialmente, o Estado apresenta diversas oportunidades de ação que podem garantir um crescimento mais estável, seguro, pautado em uma maior variedade de atividades e em um modelo de desenvolvimento fundamentado em suas potencialidades naturais e não exclusivamente em modelos “importados”, fatigados, e que mantém “consciente ou inconscientemente” a efetivação das crises na escala estadual.
(Resumo apresentado no II Simpósio do Nurba_outubro de 2009)
*Graduando do curso de Geografia (Bacharelado) da Universidade Federal do Tocantins ale_pontalti@hotmail.com
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