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02 março, 2009

Da questão agrária à questão de gênero: Mulheres no/em movimento

Gleys Ially Ramos dos Santos*

Os apontamentos que apresentamos aqui são resultados parciais da pesquisa sobre relaçõesde gênero na luta pela terra em Porto Nacional, TO. Discutindo a questão agrária, os movimentossociais e o gênero neste entremeio, vamos desenvolver um trabalho onde não só o objeto, mas aprópria ciência pudesse nos ceder espaço para as discussões de gênero. Neste ínterim estaremosabordando alguns tópicos pertinentes aos estudos de gênero e a questão agrária, numa análise emque se evidencia o ambiente e duas categorias analíticas; Gênero e Movimentos Sociais.

Nos é importante fazer essa abordagem sobre Gênero e Ambiente porque podemosperceber o espaço através de um viés quase que peculiar: o de mulheres que lutam por um espaço eao mesmo tempo evidenciam nele suas lutas, necessitando de organização e representaçãoreproduzidas hoje, principalmente através dos movimentos sociais, daí a importância de umaabordagem sobre movimentos sociais, já que essa discussão referentes aos movimentos sociais ou aessa categoria estão ligadas a uma discussão sobre tempo e espaço de lutas, isto é, sobre o ambientesocial que as agregam.

Uma das implicações importantes do reconhecimento de que o espaço é uma parteintegrante da vida social é que esse espaço está sempre aberto a contestações por diferentesindivíduos ou grupos, muitos dos quais estão tentando questionar e redefinir os significados elimites dele. Os movimentos sociais contestam o espaço de uma forma interessante. Enquantogrupos de trabalhadoras e trabalhadores politicamente definidos contestam a lógica da produção doespaço através da sua ferramenta de luta e ação política mais eficaz, a ocupação.

Ao evidenciar sua luta no espaço, se configura nos lugares a negociação do seu cotidianopassa por estabelecer questionamentos e redefinições aos limites de outros espaços, de outrasescalas geográficas ou de outros lugares, ou seja, de vários ambientes como as que são estabelecidaspelas relações de gênero.

Garcia pondera que “a produção do espaço é a produção da vida, e só por meio doprocesso do trabalho que isto se constrói”. Não obstante compreender a lógica desta produçãodemanda incorporar, além das relações de classe enquanto categoria histórica, as relações de gênerocomo categoria social, portanto, histórica também (GARCIA, 2002:78).

Há uma necessidade de pensarmos através de que caminhos construir a unidade da lutaemancipatória, mas isto nunca poderá ser alcançado forçando todas as lutas sob o arcabouço globalda política de classe. A unidade procurada não pode estar sob a tutela de um grupo por cima deoutros (GARCIA, 2002:13).

Nosso trabalho com mulheres ex sem terras, agora assentadas e a busca de uma análiseque nos habilite a interpretar a realidades e o ambiente dessas mulheres através dos movimentossociais e da luta pela terra justifica esse estudo.

Clique aqui e confira o artigo científico.

*Geógrafa – Mestranda em Desenvolvimento Regional e Agronegócio/UFT. E-mail:
awstheric@uft.edu.br

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