Reflexões do músico, poeta e cantador Elizeu Lira, sobre o mais novo livro RAIMUNDO do poeta portuense Célio Pedreira
Um livro de poesia é sempre uma navalha cortante
Corta nossa carne lírica, nossa alma poética.
E nossa religião solidária
Nos deixas perdidos num beco, de lagos imundos e jalapões transviados, sem saída.
Essa noviça obra do poeta Célio Pedreira confirma e consolida essa trépida sensação de
Mergulho e amplidão; de companhia distante e solidão próxima; de perfume púrpura e amargo fel.
Esse é um exercício necessário de quem ler Pedreira de maneira costumeira.
Enfim um livro de poema intitulado RAIMUNDO, começando com “Carta para o Dia das Intenções” e terminando com “Rapadura” fica decretado, que precisamos mais que urgente folheá-lo com mãos atando linhas de horizontes, sossegando um tecido de dores idas, para indagar doces esperas.
Porto Nacional, julho, mês dos primeiros cajus.
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