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14 junho, 2010

Vivências de realidades mudam opiniões e estabelecem diálogos

Aline Sêne

Estudantes de Direito da Universidade Federal do Tocantins (UFT) visitaram o assentamento Pe. Josimo, localizado próximo ao município de Nova Rosalândia, Estado do Tocantins, e conhecerem a história da conquista da terra, a organização das famílias e a luta do MST. Entre as muitas perguntas feitas pelos estudantes aos assentados, existia uma grande preocupação: mesmo com tantas dificuldades, os assentados eram felizes onde estavam? Nicolina, morada do assentamento, logo tirou essa dúvida, “eu amo meu lugar”.

Após algumas horas de debates e troca de experiências, um dos temas ressaltados foi o tratamento que os grandes veículos dão as notícias relacionadas ao MST. Alguns acadêmicos ressaltaram a forma injusta que a história de famílias e a luta pela terra são noticiadas para a sociedade. Uma das assentadas explicou que falta consciência por parte da sociedade sobre o conceito da propriedade privada, e que o MST busca discutir este tema, mas a mídia impede o diálogo.

Os estudantes ficaram impressionados com a clareza política dos assentados e como resistiram dois anos na beira da BR-153 para conquistar um pedaço de chão. Mas também, aprenderam que para essas famílias a luta não terminou e que continuam a debater o modelo agrícola do Brasil e defendem que outras pessoas devem ter acesso a terra. Estes acadêmicos tiveram a oportunidade de entender que a Reforma Agrária vai além da distribuição de terra, é uma mudança da estrutura social.

Os futuros bacharéis deixaram o assentamento com outra visão do MST. Conheceram suas ações, a forma de se organizarem e, principalmente, a legitimidade da luta deste movimento. Porém, o fundamental foi os estudantes deixarem o assentamento com a convicção de que a luta pela terra é justa. Uma minoria dos visitantes passará a militar no MST, talvez nenhum faça isso, mas a maioria terá mais sensibilidade em lidar com os assentados, posseiros, acampados, os camponeses, como também, terão outra visão dos movimentos sociais.

Trabalho Morto

Cérebros, nervos, musculos...
meu corpo explode em coisas que não sou eu

Os seres humanos fazem coisas maravilhosas
que o trasformaram em coisas terríveis.

M-D-M
Disse-Me-Deus
D-M-D
E Deus não mais existe
O Diabo expulso do céu...resiste.
D-M-D'
E as coisas caminham com seus pés
suas almas cheiram sangue
Quando se vendem em cada esquina.

Saíram de mim por cada poro
fugiram de mim pelo cansaço
romperam meu corpo de carne
fluido de óleo...pele de aço.

Ganham vida roubando a minha.
assumem porque abdico
falam porque calo
fetichizam porque reifico.

Sou eu que me olho coisa
já fui ela, mas me esqueço
É a vida que olho no corpo da coisa,
mas, morto...não me reconheço.


Poesia de Mauro Iasi, doutor em Sociologia, educador popular do Núcleo 13 de maio de educação popular e militante do PCB e autor de vários livros. Extraido do livro Meta Amor Fases , ed. Expressão Popular, 2008.

Livro "Versos e reversos da educação" será lançado dia 25


No dia 25 será lançado o livro "Versos e reversos da educação: da políticas às pedagogias alternativas", organizado por Claudemiro Godoy do Nascimento, às 19 horas, no anfiteatro, na Universidade Federal do Tocantins (UFT), em Palmas.

"É com muita alegria que estamos lançando este novo livro na tentativa de refletir sobre a educação brasileira e regional numa perspectiva crítica e dialética, levando em consideração, as discussões políticas no âmbito da totalidade e as discussões das pedagogias alternativas no âmbito da localidade", disse o autor.

Claudemiro explicou que o livro aborda sobre as experiências com os quilombolas, o MST, as escolas multisseriadas, a questão do tempo e do espaço político, da democracia, dos movimentos sociais e populares e da educação ambiental.

Os temas desenvolvidos neste livro são:

Dr. Claudemiro Godoy do Nascimento (UFT) – Organizador

Drª. Maria José de Pinho (UFT) - Apresentação

1 – Notas sobre as noções de tempo e as implicações na educação escolar
Drª. Maria Abadia da Silva (UnB)

2 – Educação democrática sem política? Notas de Pesquisa
Drª. Artemis Torres (UFMT)

3 – Os desafios da dimensão educativa da crise ambiental
Drª. Elisabeth Christmann Ramos (UFPR)

4 – Educação escolar indígena no Brasil: os caminhos de uma “guinada política e epistemológica”
Dr. Antônio Hilário Aguilera Urquiza (UFMS)

5 – Por uma visão histórico-dialética da cultura brasileira: algumas reflexões sobre raça, movimento negro e políticas educacionais
Drª. Renísia Cristina Garcia Felici (UnB)

6 – Ovo briga com pedra: a luta como pedagogia dos quilombolas de Alcântara
Dr. Benedito Souza Filho (UFMA)

7 – Cultura e memória de populações quilombolas: breve estudo sobre as comunidades remanescentes de quilombo Lagoa da Pedra e Kalunga Mimoso em Arraias (TO)
Drª. Sandra Maria Faleiros Lima (UFT)

8 – A produção do conhecimento em educação do campo: dos movimentos sociais à Universidade
Drª. Maria Antonia de Souza (UTP/UEPG)

9 – MST, Estado, Políticas Sociais e Esfera Pública
Dr. Claudemiro Godoy do Nascimento (UFT)

10 – Educação do Campo: desafios para a implantação de uma política efetiva
Msc. Suze da Silva Sales (UFPI)

Os interessados em adquirir o livro, o valor é de R$ 14, 253 páginas, e poderão entrar em contato pelo meu email: .

As referências do livro são:

NASCIMENTO, C. G. (Org.). Versos e Reversos da Educação: das políticas às pedagogias alternativas. Goiânia: PUC Goiás, 2010.

ISBN: 9788571036239

09 junho, 2010

O mundo

Um homem da aldeia de Neguá, no litoral da Colômbia, conseguiu subir aos céus. Quando voltou, contou. Disse que tinha contemplado, lá do alto, a vida humana. E disse que somos um mar de fogueirinhas.

— O mundo é isso — revelou —. Um montão de gente, um mar de fogueirinhas.

Cada pessoa brilha com luz própria entre todas as outras. Não existem duas fogueiras iguais. Existem fogueiras grandes e fogueiras pequenas e fogueiras de todas as cores. Existe gente de fogo sereno, que nem percebe o vento, e gente de fogo louco, que enche o ar de chispas. Alguns fogos, fogos bobos, não alumiam nem queimam; mas outros incendeiam a vida com tamanha vontade que é impossível olhar para eles sem pestanejar, e quem chegar perto pega fogo.

De Eduardo Galeano - O Livro dos Abraços