De Horácio Martins de Carvalho
Curitiba, 26 de fevereiro de 2009
Deixar os camponeses no Brasil ao sabor das conciliações negociadas de classe que as iniciativas corporativistas das suas instituições de mediações de interesses, dos programas governamentais de apoio à agricultura familiar e dos auxílios de caridade das organizações sociais tão somente lhes proporcionam, supostamente com a melhor das intenções, é dissipar as esperanças desses camponeses de se tornarem sujeitos sociais ativos na construção de uma contraconsciência á ideologia dominante que lhes permite, por uma práxis social combativa como classe social, enfrentar aqueles que lhe exploram economicamente e lhes subordinam político-ideologicamente: os capitalistas do agronegõcio e dos bancos.
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