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24 outubro, 2012







CARTA DA COMUNIDADE GUARANI-KAIOWÁ DE GUATEMI-MS PARA O GOVERNO E JUSTIÇA DO BRASIL-ANUNCIANDO SUICÍDIO COLETIVO.





Nós (50 homens, 50 mulheres, 70 crianças) comunidades Guarani-Kaiowá originárias de tekoha Pyelito kue/Mbrakay, vimos através desta carta apresentar a nossa situação histórica e decisão definitiva diante de despacho/ordem de nossa expulsão/despejo expressado pela Justiça Federal de Naviraí-MS, conforme o processo nº 0000032-87.2012.4.03.6006, em 29/09/2012. Recebemos esta informação de que nós comunidades, logo seremos atacada, violentada e expulsa da margem do rio pela própria Justiça Federal de Naviraí MS. Assim, fica evidente para nós, que a própria ação da Justiça Federal gera e aumenta as violências contra as nossas vidas, ignorando os nossos direitos de sobreviver na margem de um rio e próximo de nosso território tradicional Pyelito Kue/Mbarakay. Assim, entendemos claramente que esta decisão da Justiça Federal de Naviraí MS é parte da ação de genocídio/extermínio histórico de povo indígena/nativo/autóctone do MS/Brasil, isto é, a própria ação da Justiça Federal está violentando e exterminado e as nossas vidas. Queremos deixar evidente ao Governo e Justiça Federal que por fim, já perdemos a esperança de sobreviver dignamente e sem violência em nosso território antigo, não acreditamos mais na Justiça Brasileira. A quem vamos denunciar as violências praticadas contra nossas vidas?? Para qual Justiça do Brasil?? Se a própria Justiça Federal está gerando e alimentando violências contra nós. Nós já avaliamos a nossa situação atual e concluímos que vamos morrer todos mesmo em pouco tempo, não temos e nem teremos perspectiva de vida digna e justa tanto aqui na margem do rio quanto longe daqui. Estamos aqui acampados 50 metros de rio Hovy onde já ocorreram 4 mortos, sendo 2 morreram por meio de suicídio, 2 morte em decorrência de espancamento e tortura de pistoleiros das fazendas. Moramos na margem deste rio Hovy há mais de um (01) ano, estamos sem assistência nenhuma, isolada, cercado de pistoleiros e resistimos até hoje. Comemos comida uma vez por dia. Tudo isso passamos dia-a-dia para recuperar o nosso território antigo Pyleito Kue/Mbarakay. De fato, sabemos muito bem que no centro desse nosso território antigo estão enterrados vários os nossos avôs e avós, bisavôs e bisavós, ali estão o cemitérios de todos nossos antepassados. Cientes desse fato histórico, nós já vamos e queremos ser morto e enterrado junto aos nossos antepassados aqui mesmo onde estamos hoje, por isso, pedimos ao Governo e Justiça Federal para não decretar a ordem de despejo/expulsão, mas solicitamos para decretar a nossa morte coletiva e para enterrar nós todos aqui. Pedimos, de uma vez por todas, para decretar a nossa dizimação/extinção total, além de enviar vários tratores para cavar um grande buraco para jogar e enterrar os nossos corpos. Esse é nosso pedido aos juízes federais. Já aguardamos esta decisão da Justiça Federal, Assim, é para decretar a nossa morte coletiva Guarani e Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay e para enterrar-nos todos aqui. Visto que decidimos integralmente a não sairmos daqui com vida e nem morto e sabemos que não temos mais chance em sobreviver dignamente aqui em nosso território antigo, já sofremos muito e estamos todos massacrados e morrendo de modo acelerado. Sabemos que seremos expulsas daqui da margem do rio pela justiça, porém não vamos sair da margem do rio. Como um povo nativo/indígena histórico, decidimos meramente em ser morto coletivamente aqui. Não temos outra opção, esta é a nossa última decisão unânime diante do despacho da Justiça Federal de Naviraí-MS.


ALGUMAS CONSIDERAÇÕES: Nós brasileiros já estamos cansado de injustiça e as vezes já até concordamos friamente com ela em nosso meio, mas essa foi muito além do sentimento de impunidade que convivemos em nosso cotidiano brasileiro. os nosso irmãos índios guarani kaiowá não, eles sempre acreditaram no estado brasileiro, pois quando o governo vargas os levou para territórios confinados e estranhos a seus costumes, acreditaram nas promessas de melhorias em suas vidas, demoraram mais de 50 anos e as promessas não aconteceram, então os  índios guarani kaiowá de mato grosso do sul, resolveram retomar seus territórios de origens, agora ocupados por fazendeiros, e ai o que é mais estranho nessa história é que a justiça brasileira ao invés de corrigir um erro gravíssimo do passado para com os guarany, entenda esse erro como a invasão dos seus territórios tradicionais, toma posições contra os índios emitindo documentos ilegítimos e injustos a favor dos fazendeiros. resta-nos fazermos algumas perguntas para todo povo brasileiro e para todos geógrafos ,antropólogos, historiadores, cientistas sociais e outros profissionais afins:
ONDE ESTÁ A FUNAI ???
ONDE ESTÁ A CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA ???
ONDE ESTÁ A FRENTE PARLAMENTAR DAS CAUSAS INDÍGENAS ???
ONDE ESTÁ A IGREJA CATÓLICA- CIMI ???
ONDE ESTÃO OS PARTIDOS QUE SE DIZEM DE ESQUERDA ???
A QUEM SERVE A JUSTIÇA FEDERAL DE NAVIRAÍ-MS ???
ONDE ESTÁ A AGB NACIONAL E LOCAL ???
ONDE ESTAMOS TODOS NÓS ???
Vamos ficar mais uma vez de braços cruzados e depois da tragédia ficarmos lamentando anos afio, sobre mais uma catástrofe nacional/mundial vitimando nossos irmãos índios, nesse momento, os guarany de MS depois não sabemos quais.
Quero alertar (....) massacre sobre nações indígenas  não servem mais como temas para pesquisas, acadêmicas ou não, isso sim, servem como grito de alerta a uma nação adormecida nos braços de uma justiça que se sente muito bem em praticar injustiças aos povos tradicionais espalhados pelo território da “Nação Brazilis”

( Elizeu Lira  2012 )



15 outubro, 2012

Oração da Santa Parecença

Versos do poeta Célio Pedreira...

O sertão é a criança mais parecida de Jesus
deserta-se quando fica só
alegra na chuvinha impetuosa
e chama os amigos para comer manga comum.

12.10.2012

10 outubro, 2012

TESSITURAS DO ROSTO

                                                                                                      

TESSITURAS DO ROSTO

Eguimar Felício Chaveiro-UFG

Em conversa com amigos e colegas de trabalho; e também por meio de leituras de autores que tratam o assunto; a inclusão de notas de observações em procedimentos de reuniões de Institutos da Universidade, tenho sintetizado que as INSTITUIÇÕES BUROCRATIZADAS CONTEMPORÂNEAS, especialmente a Universidade, onde trabalho, internalizam o que DELEUZE chama A DOENÇA DO MUNDO.
O pior é que o grau exacerbado da burocratização institucional ao contemplar o desejo de fuga de muitos sujeitos estilhaçados em suas trajetórias, municia o mesmo nível de uma vida burocratizada desses sujeitos. Ao se encastelarem na visão burocrática da vida, no sotaque de um humor desperene e instável, tal como o sistema financeirizado da economia mundial, da rede de fluxos de mercadorias e símbolos, do desemprego estrutural, da absolescência construída de aparatos tecnológicos, esses sujeitos gastam a sua inteligência, o seu tempo e a sua argúcia criativa em nome de uma vontade de domínio dos pequenos grupos. A sua fragmentação torna-se governo do espírito coletivo dos grupos, caso não seja combatida. O desejo de controlar toda a vida administrativa das instituições ultrapassa o limite de papéis como normas, regimentos, resoluções - textos requisitados por esta administração burocratizada da existência - e chega ao campo perigoso da vontade de domínio da subjetividade dos grupos, das densas trajetórias de cada colega, desperdiçando, quase sempre, o encontro com o diferente, com o diverso, mesmo que, burocraticamente, nutram desses signos para a sua triste vida magoada. Investidos na trama burocrática adoecem, tornam-se reféns de uma solidão, perdem o pendor insurgente e a ternura. Sei que a operação não é dual: não há de cá os bons, os puros, os que fogem das cenas sociais impostas pelo mundo; e de lá os burocratas adoecidos, os vampiros de humor. Todos pertencemos ao tempo - e às suas flechas. Todavia, com base nesta interpretação, tento agir para desburocratizar a vida acadêmica e fazê-la com responsabilidade e disciplina; tento agir para criar vida na vida, para enternecer as atividades, transformando-as em atos de circulação de uma vontade-de-estar-junto. E de uma disposição para a aprendizagem coletiva. Daí penso que devo desconfiar dos títulos, dos currículos, do poder que emana de nosso lugar na vida acadêmica. O que é essencial é a produção do sentido pedagógico, o seu rumo diante dos conflitos sociais de nosso tempo. Em função disso, tento fazer política com o rosto. Importa-me apresentar um rosto acolhedor, agradável, simples como se, enfeixado por signos do tempo e da minha vida, colocasse o meu invisível na filigrana de cada poro; destampado e convidativo fosse uma peça para um começo de diálogo respeitoso, desburocratizado. Território do suor poder-se-ia se transformar em terra para fecundar afetos e saberes. Paisagem de minha raiz, transformaria em usina de gestos para um passeio intenso e leve nos lugares. Na tessitura simples do rosto, a expressão da minha coragem para enfrentar a vida burocrática.

08 outubro, 2012

 PROJETO SOBRE AS LIGAS CAMPONESAS NA REGIÃO DE DIANÓPOLIS, QUE RESSALTA A FIGURA DO CAMPONÊS REVOLUCIONÁRIO CLODOMIR DE MORAIS FOI HOMOLOGADO PARA BOLSA DE PESQUISA PERMANÊNCIA NO CURSO DE GEOGRAFIA NO CAMPUS DE PORTO NACIONAL

TÍTULO DO PROJETO DE PESQUISA:  "AS LUTAS PELA REFORMA AGRÁRIA NO ANTIGO NORTE GOIANO, ATUAL ESTADO DO TOCANTINS: O CASO DAS LIGAS CAMPONESAS EM DIANÓPOLIS-TO"
ORIENTADOR (A) DO PROJETO: Prof. Dr. Elizeu Ribeiro Lira
NOME DO ALUNO: Saimon Lima de Britto
CAMPUS: Campus de Porto Nacional
CURSO: Geografia
LOCAL DE EXECUÇÃO: Região de Dianópolis – TO
GRANDE ÁREA DO CONHECIMENTO: Ciências Humanas, soc.aplicadas e letras
FONTES DE FINANCIAMENTO: 1 PROCAD/CASADINHO UFT/UFG 2 / PETROBRAS/EFA/ UFT
NOME DO GRUPO DE PESQUISA: NURBA (Núcleo de Estudos Urbanos, Regionais e Agrários)
PALAVRAS CHAVE: Movimentos sociais, reforma agrária, ligas camponesas.
EQUIPE EXECUTORA: Profº. Dr. Elizeu Ribeiro Lira e o Acadêmico Saimon Lima de Britto
INTRODUÇÃO
As Ligas Camponesas foram associações de trabalhadores rurais criadas inicialmente no estado de Pernambuco, posteriormente na Paraíba, no estado do Rio.de Janeiro, Goiás e em outras regiões do Brasil, que exerceram intensa atividade no período que se estendeu de 1955 até o advento do golpe militar que derrubou o presidente João Goulart em 1964.
O movimento que se tornou nacionalmente conhecido como Ligas Camponesas iniciou-se, de fato, no engenho Galiléia, em Vitória de Santo Antão, nos limites da região do Agreste com a Zona da Mata de Pernambuco. A propriedade congregava 140 famílias de foreiros nos quinhentos hectares de terra do engenho que estava de "fogo morto". O movimento foi criado no dia 1º. de janeiro de 1955 e autodenominou-se Sociedade Agrícola e Pecuária de Plantadores de Pernambuco (SAPPP). Coube a setores conservadores, na imprensa e na Assembleia, batizar a sociedade de "liga", temerosos de que ela fosse a reedição de outras ligas que, em período recente (1945-1947), haviam proliferado abertamente na periferia do Recife e nas cidades satélites, sob a influencia do Partido Comunista Brasileiro, então Partido Comunista do Brasil (PCB). De fato, o movimento de Galiléia parece ter recebido influencia desses antigos núcleos, geograficamente próximos, sobretudo através de José dos Prazeres, dirigente da antiga Liga de Iputinga, nos arredores de Recife.( MORAIS, 1997)
A partir de 1959 as Ligas Camponesas se expandiram também rapidamente em outros estados, como a Paraíba e Goiás, este ultimo objeto de nossa pesquisa, aumentando o impacto político do movimento. Dentre esses núcleos, o mais importante foi o de Sapé, na Paraíba, o mais expressivo e o maior de todos. A expansão da Liga de Sapé se acelerou a partir de 1962, quando foi assassinado seu principal líder, João Pedro Teixeira, a mando do proprietário local. Pouco depois esse núcleo congregaria cerca de dez mil membros, enquanto outros núcleos iriam se espalhar pelos municípios limítrofes. Acompanhando o ritmo de expansão dos núcleos das ligas camponesas e a partir de uma dissidência interna surge o núcleo das ligas em Dianópolis-TO em função de sua aproximação geográfica com os sertões da Bahia.
No plano das lutas pela reforma agrária em Goiás organizadas pelas ligas, o maior destaque coube à liderança de Clodomir de Morais, que aglutinou junto ao movimento em torno de seu nome e de sua figura, reunindo estudantes, idealistas, visionários, alguns intelectuais, além de alguns camponeses que formaram o núcleo das ligas camponesas em Dianópolis com o intuito de organizar grupos armados na luta revolucionária contra o estado burguês. Sendo ele Clodomir de Morais, advogado, deputado, ex-militante comunista e um dos fundadores das ligas camponesas no Nordeste utilizou sua experiência e seu sentimento revolucionário para organizar esse até então
desconhecido movimento de guerrilha sediado em Dianópolis, em Goiás (1963).
JUSTIFICATIVA
O presente estudo tem como principal objetivo revelar as condições sócio-territóriais em que se travavam as lutas pela reforma agrária no antigo Norte de Goiás, tendo como principal enfoque a análise do cenário político no país e em Goiás que possibilitou a interiorização de núcleos revolucionários das ligas camponesas para a região da cidade de Dianópolis-GO/TO.
OBJETIVO GERAL
Compreender o processo de interiorização das ligas camponesas, como proposta de organização do grupo revolucionário; em resistência ao Estado burguês.
ESPECÍFICOS
1- Compreender as causas das dissidências internas das ligas camponesas em Pernambuco a partir da liderança de Clodomir Morais.
2- Compreender qual o cenário político no antigo Norte Goiano em que se estabeleceram as ligas.
3- Analisar o legado das ligas camponesas nos processos de lutas da reforma agrária no atual Estado do Tocantins.
METODOLOGIA
Os procedimentos metodológicos serão baseados em análises históricas dos fenômenos sócio-territoriais desencadeados no município de Dianópolis-TO em função da organização das lutas pela reforma agrária sobre liderança das ligas camponesas que se estabeleceram na região em agosto de 1962 no município de Dianópolis no antigo Norte Goiano. Esses estudos serão orientados pelos referenciais teóricos contidos em materiais bibliográficos específicos.
A materialidade dos acontecimentos supracitados será observada a partir de trabalhos de campo, através dos quais serão estruturadas entrevistas e aplicação de questionários para coleta de dados referente aos processos de lutas organizados pelos camponeses. Os estudos relacionados à interiorização das ligas camponesas para a região de Dianópolis-TO serão realizadas através de observações sistemáticas in lócus com auxílio de equipamentos fonográficos e áudio visuais, referenciado teoricamente pela literatura específica, isto é, um levantamento bibliográfico que trata do tema das lutas camponesas no Brasil.
Para identificar os sinais de lutas camponesas armadas ou não pela reforma agrária que explique uma nova territórialização dos movimentos camponeses em Goiás e em especial na região de Dianópolis-TO, serão realizados levantamentos documentais em cartórios, jornais e paróquias da região por meio de solicitações formais e informais junto a tais órgãos para avaliar a extensão do conflito agrário na referida região.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AZEVEDO, Fernando Antônio. As Ligas Camponesas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
COSTA, Cléria Botêlho da. Posseiros e política - Goiás nos anos '60 Rev. hist. n.134 São Paulo jun. 1996.
Geografia, 10, 1974, pp.227-300.
GRZYBOWSKI, Cândido. Caminhos e Descaminhos dos Movimentos Sociais no Brasil. Rio de Janeiro, Vozes, 1987.
MARTINS, José de Sousa. Capitalismo e Tradicionalismo. São Paulo, Pioneira, 1975.
__________. A Militarização da Questão Agrária no Brasil. Rio de Janeiro, Vozes, 1984.
__________. Camponeses e Política no Brasil. Rio de Janeiro. Vozes, 1986.
__________. Expropriação e Violência. São Paulo, Hucitec, 1989.
__________. O Cativeiro da Terra. São Paulo: Hucitec, 2004.
MORAIS, Clodomir Santos de. Historia das ligas Camponesas do Brasil. Brasília, D.F.: IATTERMUND, 1997.
_________. A Marcha dos Camponeses Rumo À Cidade. Rondônia, Ed. Edufro, 2002.
OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. A Geografia das Lutas no Campo. São Paulo: Contexto 1989.
OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. Modo Capitalista de Produção e Agricultura. São Paulo: Ática, 1987.
OLIVEIRA, Francisco de."A Economia Brasileira: Crítica da Razão Dualista". Seleções CEBRAP, 1, 1975, pp.25-32."1º Congresso Operário-Estudantil-Camponês". Revista Brasiliense, 44, 1965, pp. 10-20.
WAIBEL, Leo."Unia Viagem de Reconhecimento ao Sul do Goiás". Revista Brasileirai

PLANO DE TRABALHO INDIVIDUALIZADO
A pesquisa será realizada em três eixos de orientação: uma revisão bibliográfica; um levantamento de documentos oficiais; e os trabalhos de campo.
A revisão bibliográfica será realizada no início, no desenvolvimento e na conclusão da pesquisa, para isso é necessário construir uma dinâmica de catalogação de obras literárias que tratam o tema da pesquisa no passado, no presente e numa perspectiva para o futuro. Isto é o referencial teórico utilizado deverá fornecer-nos condição de analisar o objeto de pesquisa. A pesquisa sobre documentos cartoriais, jornais e paroquiais servirá para identificar os sinais de lutas camponesas armadas ou não pela reforma agrária que explique uma nova territórialização dos movimentos camponeses em Goiás e em especial na região de Dianópolis-TO. Finalmente os trabalhos de campo, serão realizados na região de Dianópolis-TO e no interior da Bahia, onde serão feitas entrevistas, aplicados questionários, levantamentos fotográficos e filmagens temáticas sobre a historia dos camponeses protagonistas da luta pela reforma agrária na região da pesquisa.
Temos consciência que as etapas definidas da pesquisa não devem ser realizadas separadas umas das outras, pois elas só terão sentido se em suas execuções consigam passar resultados que nos permitam uma análise/síntese dos fenômenos sócio-territoriais que é o objeto da pesquisa. Isto significa que as análises históricas/teóricas e práticas serão partes indispensáveis da pesquisa.