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21 novembro, 2011

Araguaína: cidade cresce, mas precisa de ordenamento


Matéria sobre o Aniversário de Araguaína, com entrevista de Eliseu Brito, publicado no Jornal do Tocantins no dia 13 de novembro.


Por Aline Sêne
Araguaína, que completou 53 anos de emancipação no dia 14 de novembro, tem um índice de crescimento alto e uma economia de destaque no Estado. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em dez anos, o município teve um aumento populacional de 33% - em 2000 contava com 113.143 habitantes e em 2010 com 150.484. Segundo o Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci), nos últimos dois anos o ramo imobiliário explodiu na cidade, com uma média de venda de dez mil lotes ao ano.
Porém, o mestre em Geografia e professor da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Eliseu Brito, analisa essa expansão como perigosa.

Ele avalia que tem ocorrido uma fragmentação do perímetro urbano e que a cidade tem crescido sem planejamento e sem oferecer qualidade de vida à população. Brito exemplifica que uma das precariedades oriundas do desordenamento é a circulação das pessoas, que fica comprometida, em especial para aquelas com necessidades especiais.


Brito detalha que a Usina Hidrelétrica (UHE) de Estreito, localizada no município de mesmo nome, no Maranhão, influenciou no crescimento urbano de Araguaína. Ele explica que pessoas impactadas pelo empreendimento buscaram esse município para investir principalmente em imóveis, mas é uma renda não estável. "Temos essa frente oriunda de indenizações e também daqueles que acessaram crédito para a aquisição de moradias, que poderão ter dificuldades em quitar suas dívidas", frisa.



Sustentabilidade
"O crescimento de Araguaína não tem sustentabilidade social e ocorre conforme estágios de maior crescimento econômico", relata. Brito defende que essas expansões não garantem o direito de seus moradores à cidade e a cidadania é pensada apenas como espaço de consumo e não de vivência. Ele aponta que, nessa lógica de crescimento, os mananciais não são preservados, tendo muitos casos de soterramento de córregos.

Sobre o crescimento populacional, na avaliação da tesoureira da Associação Comercial e Industrial de Araguaína (Aciara), Antônia Lopes Gonçalves, a economia tem se fortalecido, principalmente no setor de serviços. Porém, Eliseu Brito alerta que a abertura de indústria e o crescimento do comércio não tem ocorrido com a mesma proporção que o aumento populacional. "Logo, teremos força de trabalho ociosa e, como consequência, o aumento do desemprego", observa.

9 comentários:

Aires: Poeta por gosto e por pirraça disse...

Realmente, a cidade de Araguaína está crescendo de forma desordenada, sem nenhuma preocupação com a questão ambiental. Outro problema indiscutivelmente enraizado nesse crescimento desordenado de Araguaína, é, sem sombra de dúvida, a falta de qualidade de vida aos seus habitantes. Araguaína é uma cidade com 153 mil habitantes, mas tem problemas de uma metrópole.
A especulação imobiliária está se tornando "profissional" apenas nos últimos dois três anos. Até então, era uma especulação amadora, mas que também deixava "resquícios" de segregação socio-espacial na cidade.
O poder público ainda vive do paternalismo, patrimonialismo e não se deu conta da necessidade de se fazer uma política séria e comprometida com os rumos socio-ambientais da cidade.
Aires José Pereira é escritor com 12 livros publicados, doutorando na UFU, mestre em Planejamento urbano na UNB, professor da UFT em Araguaína, membro da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense e coautor do Hino Oficial de Rondonópolis - MT.

Aires: Poeta por gosto e por pirraça disse...

Atualmente, estou pesquisando a paisagem urbana de Araguaína e, indiscutivelmente, as respostas que obtive nos questionários que apliquei são muito interessantes.
No ano que vem, ao defender minha tese, a disponibilizarei para que todos tenham acesso às informações e repensem também seu papel enquanto cidadão desta cidade.
Abraços a todos,
Aires José Pereira

Aires: Poeta por gosto e por pirraça disse...

AMOR POR TI

Lábios maduros sabores de mel
No claro ou no escuro
Busco-te infinitamente como o céu.
Lábios carnudos,
Sonho de minha vida
Quero beijar-te em qualquer lugar
Pode ser no sertão ao luar
Ou em pleno chão batido.
Seus lábios chamam-me a ti
Seus olhares fitam-me ali
E eu não sei viver sem ti.
Cada vez que te vejo
Sinto meu corpo bailando no ar
Fico louco para dar-lhe um beijo
E ao teu lado eternamente ficar.
Os teus lábios maduros em mel
Teus olhares me chamam ao céu
Vou vivendo contando os dias
Para ver-te novamente,
Antes que por amor a ti eu morra de repente.

Aires José Pereira

Aires: Poeta por gosto e por pirraça disse...

RIBEIRINHOS E OS PROBLEMAS SOCIAIS URBANOS III

Depois que a cidade vira um caos urbano, elabora-se um Plano Diretor de Desenvolvimento Econômico para reorientá-la, porém, o mesmo fica engavetado. Basta perguntarmos sobre o que foi feito com o Plano Diretor de Rondonópolis. Pelo o que sabemos, o mesmo ficou pronto em 1995, mas a sua efetivação enquanto tal até hoje é algo que não existe.
Por seu turno, em Tangará da Serra, o Plano Diretor de Desenvolvimento Econômico ficou pronto em janeiro de 1997 e nada foi feito com ele, além, é claro de seu engavetamento. Aliás, eu particularmente fiz uma tese de mestrado denominada “Tangará da Serra: Nova Fronteira Agrícola e Sua Urbanização” onde abordo dos problemas urbanos da cidade e proponho algumas mudanças no redirecionamento do crescimento e desenvolvimento da cidade, mas não tive o merecido respaldo político-administrativo para poder implantá-las. Quer dizer, estudo sobre a realidade urbanística desta cidade existe, o que falta é vontade política por parte do poder público e menos ganância por parte da iniciativa privada e maior conscientização por parte da sociedade como um todo, para que a cidade tem mais urbanidade.
Diante desse quadro, não basta criar leis e mais leis, executá-las também é preciso, e como é!
Existem muitos problemas sócio-espaciais em Araguaína, Imperatriz, Carolina, Gurupi, Rondonópolis, Colinas do Tocantins e Tangará da Serra em decorrência do modo de produção capitalista, como também, pela falta de um acompanhamento mais assíduo por parte do poder público municipal e pela própria sociedade rondonopolitana e tangaraense.
Os ribeirinhos não vão construir suas residências nesses locais impróprios porque gostam, ao contrário, é a situação sócio-econômica que os obriga a fazer isso. Por isso mesmo, se houvesse uma ação conjunta envolvendo poder público e iniciativa privada, no sentido de resgatar a dignidade daqueles ribeirinhos e minorar os problemas ambientais, com certeza teríamos menos prejuízos econômicos e ambientais.
O apelo às autoridades competentes está feito. Acreditamos que contribuímos um pouco para que esse problema seja sanado de uma vez por todas. Rondonópolis Tangará da Serra, Gurupi, Colinas do Tocantins, Araguaína são cidades que merecem respeito, seus moradores também. O meio ambiente precisa ser preservado antes que seja tarde demais. Não queremos dizer que só existe esse problema ambiental nas cidades acima citadas, mas se o resolvêssemos, já seriam um bom começo para diminuir os outros também.
Aires José Pereira é graduado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutor em Geografia na UFU, prof. Adjunto da UFT e escritor com 12 livros publicados.

Aires: Poeta por gosto e por pirraça disse...

RIBEIRINHOS E OS PROBLEMAS SOCIAIS URBANOS II

Acreditamos que já chegou a hora de se resolver esse problema. Existem muitos loteamentos espalhados no Perímetro Urbano da cidade e, com verdadeiros espaços vazios, que poderiam muito bem, acolher esses ribeirinhos e resolver esse problema de uma vez por todas.
Basta um pouco de coragem política e uma dose de sensibilidade por parte da iniciativa privada para solucionar esse problema. Ou seja, a Prefeitura, em parceria com a iniciativa privada, poderia resolver isso da seguinte maneira: arruma-se outro lugar para colocar os ribeirinhos e faz-se um parque ecológico às margens dos Córregos Arareau e Rio Vermelho, no caso de Rondonópolis e nos córregos Figueiras, Buritis etc., em Tangará da Serra, dos córregos Cará, Tiúba, Neblina, Jacubinha, Raizal, etc. em Araguaína – TO. E por falar em Neblina na cidade de Araguaína, após a implantação da urbanização de suas margens parece ter aumentado e muito o problema de alagamento, principalmente para quem mora a sua margem direita próximo da TO -222. Qualquer chuva já ocasiona problemas aos seus moradores e a TV já mostra a sua calamidade. Aliás, urbanização/canalização não é a forma correta de resolver problemas de enchentes em lugar nenhum, mas o poder público insiste em trabalhar dessa forma ao invés de se revitalizar as beiras dos córregos.
É claro, o retorno econômico é demorado, mas suficiente para cobrir os gastos que se têm todos os anos no período das enchentes. Além disso, a questão ambiental seria resolvida, dando lucros qualitativos e quantitativos não só para a prefeitura e iniciativa privada, como para toda a sociedade rondonopolitana, tangaraense, araguainense e tantas outras.
O grande problema do poder público é que ele só trabalha com resultados em curto prazo. O planejamento em longo prazo é algo que não existe na cabeça de nossos governantes. No máximo, planejam uma determinada ação para quatro anos de governo. Isto quando planejam. Geralmente, a cidade cresce na base do improviso e fica por isso mesmo.
Aires José Pereira é graduado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutor em Geografia na UFU, prof. Adjunto da UFT e escritor com 12 livros publicados.

Aires: Poeta por gosto e por pirraça disse...

RIBEIRINHOS E OS PROBLEMAS SOCIAIS URBANOS I

Temos acompanhado, ao longo dos anos, o problema que envolve os ribeirinhos dos Córregos Arareau e Rio Vermelho em Rondonópolis, e, ao que parece, ainda vai continuar por muito tempo. Também se nota essa problemática em Tangará da Serra, como se observa quando chove com certa freqüência, alguns bairros mal estruturados, criados sem nenhuma preocupação com o futuro, geralmente passam por este triste e lamentável problema de enchentes. Basta observarmos os noticiários de Cuiabá, Várzea Grande para também vermos repetir a mesma situação. Estamos referindo apenas a algumas cidades de Mato Grosso, agora imaginem São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Fortaleza, Olinda, Belo Horizonte, Manaus, Belém, Porto Nacional, Araguaína, Colinas do Tocantins, Carolina no Maranhão, etc., que são cidades maiores e com problemas bem mais agravantes.
Geralmente tudo isso acontece por falta de uma política pública séria que denuncie e não aceita que os donos de imobiliárias façam essas atrocidades com a população e com o meio ambiente. É tão fácil saber que em um local onde se chovia certa quantidade, mas que nele antes havia mata, portanto, grande parte da água era absorvida pelo solo por meio da infiltração e que a outra parte corria via enxurrada para os córregos e rios, porém, que no atual momento essa área foi totalmente desmatada e construída, com certeza, as águas têm que ir à sua totalidade para as áreas de várzea. Então, o poder público deveria coibir os donos de imobiliárias de lotear essas áreas alagadiças, além de criar programas de assentamentos urbanos em outras áreas mais favoráveis à habitação mais decente.
As Secretarias de Planejamento dos Municípios deveriam, em parceria com a iniciativa privada, resolverem esses problemas de uma vez por todas. Infelizmente, o poder público prefere “tapar o sol com a peneira” e fica sempre adiando o problema para as futuras administrações.
Aires José Pereira é graduado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutor em Geografia na UFU, prof. Adjunto da UFT, Membro do NURBA e escritor com 12 livros publicados.

Aires: Poeta por gosto e por pirraça disse...

TRISTONHO ASSIM

Quero lhe chamar a atenção
Mas você não aparece para mim
Quero ser sua eterna paixão
Mas fico olhando as rosas no jardim
E você nunca aparece para mim
Por tudo isso é que fico
Tão tristonho assim.
Olhando as estrelas no céu
Querendo apenas lhe tocar
Como tocas em pétalas de flores,
Quero também o teu lindo olhar.

Mas nesse mar de tristeza sem fim
Volto a soluçar a grande saudade
De não viver a eternidade
Do amor que sente por mim
Pois isto mesmo vai ao longe
E seus pensamentos também
Sempre me vendo te olhando
Mesmo longe geograficamente
Estamos um ao lado do outro
Por uma sentinela de amor
Que nos obriga a amar um ao outro
Diante de uma eterna dor
Aquela dor de estarmos longe
Aquela dor do não realizado
Aquela dor que nos machuca muito
Aquela dor de apaixonados
Aquela dor que nos assola noite e dia
Aquela dor de fantasia
Aquela dor que nos alivia.

E nos traz conforto e harmonia
Em forma de uma bela poesia.
AIRES JOSÉ PEREIRA é escritor com 12 livros publicados, membro efetivo da ACALANTO – Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense. Prof. Adjunto no curso de Geografia da UFT, Doutor em Geografia pela UFU e co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis – MT e membro do NURBA.

Aires: Poeta por gosto e por pirraça disse...

UNIVERSIDADE FEDRAL DE UBERLÂNDIA
INSTITUTO DE GEOGRAFIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: GEOGRAFIA E GESTÃO DO TERRITÓRIO





LEITURAS DE PAISAGENS URBANAS: Um estudo de Araguaína - TO






AIRES JOSÉ PEREIRA








UBERLÂNDIA - MG - 2013

Aires: Poeta por gosto e por pirraça disse...

TEUS OLHOS


Teus olhos são tudo que eu pedi a Deus.

Teu olhar em meu olhar

Parece uma ficção

Mas na verdade é um grande amor

Derretido em paixão

Que brota a cada instante

Em que estamos presentes

No meio dessa imensidão

De uma eterna paixão

Que nos enche de ilusão

Em qualquer hora

Em qualquer direção.

Olho bem em teus olhos

E vejo descer a verdade verdadeira

Aquela que nos dá uma dimensão

Do tempo que nosso amor se arrasta

Sem esperar o momento de concretização.

O momento é quando acontece,

Fazemos uma prece

Pedindo a Deus mais proteção

E seguimos nossa estrada

Olhando a lua prateada

Na magnífica madrugada

Que alegra o coração.

Aires José Pereira é escritor com 12 livros publicados, professor Adjunto da Universidade Federal do Tocantins no Campus de Araguaína, mestre em Planejamento Urbano pela FAU – UNB, Doutor em Geografia na UFU, membro da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense, Membro do NURBA, coautor do Hino Oficial de Rondonópolis, poeta por gosto e por pirraça que acredita nas palavras transformadoras de homens e de espaço.

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