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09 outubro, 2010

Gênero e Transformações Sociais: As contribuições de Mulheres para a Saúde Comunitária no Setor Vila Nova, em Porto Nacional – TO

Gleyme Odete Ramos dos Santos*
Roberto de Souza Santos**


As feministas assinalaram muito cedo que o estudo das mulheres acrescentaria não só novos temas, como também iriam “impor” uma reavaliação crítica das premissas e critérios dos trabalhos científicos já existentes. Diante disto, este trabalho tem o intuito de analisar as transformações sociais e políticas no Setor Vila Nova, da Cidade de Porto Nacional - TO, a partir das contribuições de mulheres nas diversas funções sociais que exercem, focando a presença, participação e influencia da mulher no meio político e social. Especificamente neste trabalho, será analisada a importância da participação feminina na saúde, focando principalmente as ações que tiveram sucesso no combate ou controle de epidemias, como a dengue e doenças infantis (desidratação, cuidados da amamentação etc.), doenças sexualmente transmissíveis e demais outras informações gerais sobre saúde comunitária. Os procedimentos metodológicos têm como ponto de partida uma revisão bibliográfica sobre os principais focos deste trabalho, isto é, serão feitas estudos nas áreas da Geografia Urbana, Geografia da Saúde, Geografia e Gênero e especificamente sobre Gênero e Saúde Comunitária. Em um segundo momento, serão realizados estudos e análises com relação aos projetos sociais da COMSAÚDE, levando em consideração os benefícios no âmbito da Saúde Comunitária para o município e o Setor Vila Nova. Analisando ainda, as contribuições dessas mulheres no âmbito de Serviço Público de Saúde, focando a Unidade de Saúde – (P.S.F) Vila Nova II, Posto de Atendimento escolhido para a execução deste trabalho. As bases que justificam essa pesquisa centram-se nas análises de projetos.

(Resumo apresentado no II Simpósio do Nurba_outubro de 2009)

*Acadêmica Curso de Geografia, Campus de Porto Nacional/UFT – gleyme@uft.edu.br

**Prof. Dr. do Curso de Geografia do Campus de Porto Nacional/UFT – robertosantos@uft.edu.br

Formação e preparação de agentes ambientais da Comunidade Minerasul - Pará

Franco Porto dos Santos*

Os Agentes Ambientais da Comunidade de Minerasul é um projeto desenvolvido pela empresa Vale através do Programa Atitude Ambiental e em parceria com a prefeitura municipal de São Félix do Xingu, estado do Pará. O referido projeto capacitou 50 jovens, que atuam como educadores ambientais, multiplicadores do tema sustentabilidade. Teve o objetivo principal de formar agentes ambientais engajados na elaboração de propostas palpáveis à melhoria da qualidade de vida das pessoas, repassando informações e conhecimentos para a sensibilização ambiental, numa perspectiva de transformá-los em educadores ambientais na busca pela utilização de práticas que possibilitem a melhoria da região, além da sustentabilidade ambiental, social e econômica da sua comunidade. A capacitação foi realizada por meio de encontros semanais durante dois meses, onde foram trabalhados temas relacionados à atuação destes, sendo oferecida aos participantes, inserções educacionais que possam propiciar e incentivar ações espontâneas em favor da ecoeficiência, do controle dos desperdícios, da inibição de fatores que degradam o meio ambiente e comportamento cidadão que leva à participação consequente em qualquer instância, seja na comunidade, na família ou na escola. A direção da única escola da comunidade rural mencionada foi responsável pela montagem do grupo, que é composto por estudantes do Ensino Fundamental, ficando a coordenação do Programa Atitude Ambiental responsável pelo acompanhamento periódico dos agentes, assim como pela realização de encontros para orientação e atualização destes.

Palavras-chave: Agentes Ambientais; Educadores Ambientais; Qualidade de Vida.

(Resumo apresentado no II Simpósio do Nurba_outubro de 2009)

*Consultor Técnico da Empresa Technoacqua Consultoria Ambiental. E-mail:
francobio@hotmail.com

Uso de sensoriamento remoto na determinação do índice de cobertura vegetal da cidade de Porto Nacional - TO

Adriano Alves Costa*
Dilson Carneiro*
Pâmela Farias Oliveira Nascimento*
Msc. Emerson Figueiredo Leite***

Na atualidade, o sensoriamento remoto tem sido uma das ferramentas importantes para se detectar, mapear e monitorar os objetos na superfície terrestre. As imagens de satélites têm proporcionado uma visão de conjunto multitemporal da superfície da Terra, e tem apresentado, conforme Florenzano (2002), através da visão sinóptica do meio ambiente ou da paisagem, a possibilidade de estudos regionais e integrados, e revelado a dinâmica destes ambientes expressos nas transformações naturais e antrópicas. Sensoriamento Remoto na definição de Novo (1989) e Rosa (2007) é uma técnica que utiliza sensores, equipamentos para processamento e transmissão de dados, na captação e no registro da energia refletida ou emitida por elementos na superfície terrestre ou por outros astros, com o objetivo de estudar o ambiente terrestre através do registro das interações entre a radiação eletromagnética e as componentes do planeta Terra e suas diversas manifestações. Aqui nesta pesquisa aplicam-se as técnicas de interpretação de imagens em produtos do sensoriamento remoto orbital para a determinação do índice de cobertura vegetal. Loboda & De Angelis (2005) explicam que para a obtenção deste índice é necessário o mapeamento de toda cobertura vegetal de um bairro ou cidade e posteriormente quantificado em m2 ou Km2. Assim, conhecendo-se a área total da cidade de Porto Nacional e com base na análise das imagens de satélite a área ocupada por vegetação (m2 ou Km2), confeccionamos um mapa e determinamos a porcentagem de cobertura vegetal que existe na cidade.

Palavras-chave: Sensoriamento Remoto. Índice de cobertura vegetal. Mapeamento. Porto Nacional-TO.

(Resumo apresentado no II Simpósio do Nurba_outubro de 2009)

*Acadêmicos do Curso de Geografia – Bacharelado / Universidade Federal do Tocantins – Porto Nacional-TO / pamela_geografia@yahoo.com.br;

**Prof. Assistente do Curso de Geografia - Universidade Federal do Tocantins – Porto Nacional-TO / figueiredo_geo@uft.edu.br

Os efeitos da ampliação do acesso a educação escolar na transmissão da cultura Akwe - Xerente e seus reflexos nos rapazes que cursam ensino superior

Edilberto Waikairo Marinho Xerente*
Odair Giraldin**

Objetivos: Estudar os conhecimentos que eram transmitidos no Warã e no Warĩnsdaré e observar como o acesso ao ensino superior está influenciando nas relações destes estudantes com a cultura tradicional Xerente.

Metodologia: Num primeiro momento, consulta bibliográfica referente ao assunto. Ao mesmo tempo, será realizado levantamento de dados no campo, através das visitas realizadas nas aldeias do PI Xerente, principalmente nas aldeias Salto, Porteira e Krité, distantes entre si de menos de cinco quilômetros. Meus pais moram na aldeia Salto e nas minhas visitas quinzenais à minha família e tenho feito destas, momentos de pesquisa com os anciões sobre nossa cultura tradicional e também com os estudantes universitários destas aldeias. Também farei visitas aos colegas universitários que moram e estudam em Palmas para entrevistá-los sobre os aspectos principais da nossa cultura e como estamos nos relacionando com ela. Estou gravando em áudio as entrevistas que estou realizando com os anciões sobre como era transmitida a cultura no Warã e no Warĩnsdaré. As observações estão sendo registradas em cadernos de anotações e diários de campo. Também faço registro fotográfico dessas atividades.

Resultados: Até o momento estou consultando bibliografia sobre o processo de escolarização entre os Xerente (Grillo, 199...) e sobre aspectos da cultura tradicional estudados por antropólogos (Giraldin, Nolasco, Reis, Farias & Silva). Também tenho feito entrevistas com os anciãos (Sr. Valdeciano; Sr. Severo; Sra. Eurides Waiti; Pedro..) e acompanhado rituais (kupré).

Palavras-chave: Xerente. Ensino Superior. Cultura.

(Resumo apresentado no II Simpósio do Nurba_outubro de 2009)

*Graduando em História – campus de Porto Nacional (waikairo@hotmail.com). Bolsista
PIBIC/CNPq (2009/2010)

**Doutor em Ciências Sociais – Curso de História, campus de Porto Nacional. Coordenador do
Núcleo de Estudos e Assuntos Indígenas (NEAI). Orientador (ogiraldin@yahoo.com.br)

08 outubro, 2010

O medo e o terror não vencerão a esperança

Por Claudemiro Godoy do Nascimento*

As brasileiras e brasileiros estão no rumo de mais uma decisão democrática, popular e participativa que continuará tendo um sentido de construção de um processo instaurado pelo Presidente Lula no próximo domingo, 03 de outubro de 2010. Em 2002, a elite se unia para difamar Lula como analfabeto, como operário, como retirante, como aquele que levaria o país ao caos. Podemos lembrar a emblemática afirmação da atriz Regina Duarte no programa de José Serra, do PSDB, de que “tinha medo” do PT e de Lula. Uma típica demonstração de que estava a serviço da classe dominante, dos que defendiam o projeto neoliberal de desconstrução da soberania da nação.

Foram 500 anos de história contada e recontada no Brasil de barbárie, de etnocídio, de descaso com a “coisa pública”. Influenciados pelos aparelhos ideológicos da classe dominante, as pessoas tinham receio de mostrar que era possível outro tipo de governo, outra forma de governança pública. Por isso, em 2002, elegemos Lula como o primeiro Presidente da República que realmente viveu as mazelas da fome, do subemprego, da falta de oportunidades.

Evidentemente que o processo de ruptura começou nestes dois mandatos de Lula. Não podemos deixar de evidenciar as mudanças ocorridas, em especial, na área social. Mas, 500 anos de história não se muda em 8 anos. O governo Lula foi um recomeço da esperança que amordaçada ainda começou a dar sinais de vida diante dos muitos anos de medo e de terror implantados no imaginário coletivo do povo brasileiro. Podemos lembrar do medo e do terror que se fazia quando se falava de “comunistas” que eram definidos como “aqueles que matavam criancinhas inocentes” ou que “eles vão tomar a minha casinha”. A classe dominante em 500 anos conseguiu criar determinados imaginários que serviam aos interesses de perpetuação da elite no poder como se fossem “verdades” sagradas vindas do próprio Deus.

E, agora, mais uma vez, o confronto é visível. A raiva, a violência simbólica e real, o ódio, a destemperança e as mentiras contra a esperança se fazem presente no cenário político. A elite que sempre viveu às custas da desesperança, da exploração, do medo, do terror, da mentira, da violência, agora, volta a atacar. Os dois mandatos de Lula conseguiram destabiliza-los, tirando-lhes a paciência mórbida que sempre tiveram, já que era comum que os filhos da miséria votassem neles, pois sempre foram os “pais” para os que se encontravam na pobreza. Cuidar dos pobres era a intenção primordial da elite que teologicamente seguia os momentos de “dar esmolas” ao povo. Com Lula, um novo jeito de pensar o problema da pobreza se inicia. Não se trata de cuidar dos pobres e miseráveis, mas de tirá-los da condição em que se encontravam. Não se trata de “dar esmolas”, mas de promover políticas públicas que possibilitassem todos e todas terem acesso a educação de qualidade, saúde pública, ao emprego (foram mais de 14 milhões de empregos criados), entre outras tantas ações realizadas.

Daí a revolta da elite. Evidentemente que vemos alguns pequeno-burgueses (aqueles que são economicamente pobres, mas que defendem com unhas e dentes o pensamento da elite... são os que reproduzem o pensamento da classe dominante, mesmo sem ser classe dominante) ainda “revoltosos” reproduzirem discursos anacrônicos de Arnaldo Jabor e Cia Ltda da mídia. Eles são necessários para compor a massa de manobra que se coloca a serviço dos interesses dominantes. Por isso, são os primeiros a se revoltar com Lula, com Dilma e com o PT. São os primeiros a atacar. O referencial teórico que lhes dá subsistência é a Revista Veja e a Globo, reais representantes da mídia fascista brasileira. Falam de corrupção com a boca cheia, como se o problema tivesse iniciado no governo Lula e que o PT tivesse tido a proeza criacionista da corrupção. Por outro lado, ao mesmo tempo, caem num esquecimento mórbido de que no governo passado o Brasil foi leiloado pela política malfadonha do neoliberalismo, como por exemplo, a venda/doação da Vale do Rio Doce.

Estamos assistindo nestes últimos dias de campanha a um espetáculo digno das arenas romanas. Dilma é constantemente atacada. O ódio é tanto que inventam fatos para tentar tirar-lhe pontos e a possibilidade real de vitória no 1º Turno o que seria uma derrota histórica da elite. Mas, pela primeira vez na história, o resultado disso está servindo para mostrar aos antigos “donos do poder” que a população brasileira não engole tão facilmente esses discursos raivosos. Dilma se tornou a grande esperança de ser a primeira mulher a governar o Brasil seguindo os rumos já iniciados no governo Lula que se encontra com mais de 80% (ótimo e bom). A possibilidade de 2º turno é bem remota e isso é o que vem frustrando a dilacerada oposição que também tenta usar a imagem de Lula. É uma comédia, ver aqueles que sempre foram contrários do “analfabeto” Lula (o “analfa” que mais universidades federais fez na história do Brasil) mostrar sua imagem, seus feitos e ainda defendem a política de continuidade.

Dilma não é uma “analfa”, não foi “operária”, não é uma “retirante”, mas, para os discursos antagônicos da oposição, ela foi “terrorista” de guerrilha urbana, é a favor do “aborto”, é um “fantoche” de Lula, dentre outras. São esses os argumentos da elite? Quem realmente é o terrorista nesta história toda? Quem realmente quer continuar fazendo o Brasil crescer de forma sustentável? Eu tenho medo, um grande medo... O medo de ver novamente o Brasil sendo privatizado, do Brasil sendo desrespeitado internacionalmente, do Brasil perder o orgulho e de não termos a possibilidade de ascensão social com as políticas neoliberais que poderão novamente “doar” para o mercado uma empresa pública como a Petrobrás.

Poderia continuar minha reflexão, mas diante da falta de argumentos da elite apenas quero ressaltar uma questão que a história me fez acreditar, a saber: “O medo e o terror não vencerão a esperança”.

*In memorian. Filósofo e Teólogo. Mestre em Educação/Unicamp. Doutor em Educação/UnB. Professor da Universidade Federal do Tocantins – UFT/Campus de Arraias e do Programa de Mestrado em Desenvolvimento Regional.

Estudo da diversidade dos solos em área da Franciscisquinha - Chácara Tia Niva do município de Porto Nacional - TO

Bruna Grasiela Oliveira Santos*
Hayda Maria Alves Guimarães**

Este trabalho tem como objetivo estabelecer as principais características morfológicas, físicas e químicas dos perfis dos solos, caracterizando o tipo de solo da área da Francisquinha. Na área foram marcados três pontos, para abertura das trincheiras. O local da abertura das trincheiras foi determinado de acordo com as características do relevo, vegetação e uso do solo, para realizar a coleta das amostras de solos. Foram coletadas nove amostras simples (submostras) para formar uma amostra composta em cada horizontes do perfil do solo.O tipo de solo foi definido de acordo com as características de acordo a classificação brasileira da Embrapa. As análises químicas e físicas das amostras do solo foram realizadas no Laboratório de Solos PortoFertil em Porto Nacional-TO. Os dados obtidos para cada variável foram armazenados em planilhas com o posicionamento geográfico, profundidade, vegetação natural, uso atual, relevo, material de origem e os atributos morfológicos e físico-químicos do solo. Os dados qualitativos foram utilizados na análise estatística descritiva. No solo da área da Francisquinha, foi verificado o Latossolo Vermelho Amarelo e Cambissolo, que são solos distróficos, característica típica dos solos do cerrado. Nesta área o uso do solo em períodos anteriores e atuais, utilizado pelos pecuaristas e agricultores não correspondem às técnicas de manejos recomendadas para sua utilização e deixando este mais susceptível a erosão. Com base na avaliação da caracterização química e física dos solos, sob diferente vegetação, pode-se constatar que os solos apresentaram níveis não satisfatórios de potássio, cálcio mais magnésio, sendo necessário antes de qualquer atividade agrícola que seja realizado a correção, quanto à redução da acidez como fornecimento de fósforo, potássio e, durante o processo produtivo, seja feito manejo adequado.

Palavras-chave: Solo. Características Química, Morfológicas e Perfil.

(Resumo apresentado no II Simpósio do Nurba_outubro de 2009)

*Aluna do curso de Geografia Campus de Porto Nacional-To brunadno@hotmail.com

**Orientadora Hayda Maria Guimarães e Professora do curso de Geografia-Campus de Porto Nacional-TO hayda.uft@hotmail.com.br

A semana científica de biologia como evento de extensão universitária

Franco Porto dos Santos e Ariadne Carvalho Godinho*

A Semana Científica de Biologia da Universidade Federal do Tocantins é um evento regional de extensão universitária que tem por finalidade integrar a instituição com a sociedade, tornando suas atividades mais próximas da comunidade. Realizada pelo curso de Ciências Biológicas, é destinada a acadêmicos, professores, pesquisadores, representantes de órgãos governamentais e não-governamentais, assim como membros da comunidade regional. Tem o objetivo principal de discutir temas relevantes e polêmicos de grande amplitude para a sociedade como um todo, além de buscar o aprimoramento das atividades de pesquisa, de extensão e de ensino, trazendo a oportunidade de tornar pública as discussões e a promoção de alternativas para a melhor utilização do bioma Cerrado. O encontro é realizado anualmente desde o ano de 2004, quando se organizou a IV Semana de Biologia. Entretanto, a primeira edição ocorreu no ano de 1992 e a segunda no ano seguinte, quando se buscou uma continuidade da mesma. A partir de então, o evento não mais ocorreu e foi retomado apenas em 2002 com a III Semana Científica de Biologia, isto porque a recém instituída Fundação Universidade Federal do Tocantins, bem como o curso de Ciências Biológicas, durante grande parte deste período, foram marcados por inúmeras etapas de transição, entre estatização e privatização de suas atividades acadêmicas até sua definitiva federalização alcançada em 23 de outubro de 2000. O suporte financeiro para o evento é obtido com a arrecadação de inscrições, apoio logístico dado pela própria Universidade e por meio de parcerias com outras instituições e órgãos públicos. Comumente, os eventos são divididos em palestras, mini-cursos e confraternizações diárias, proporcionando a todos os participantes o conhecimento, a reflexão, o lazer e a integração social.

(Resumo apresentado no II Simpósio do Nurba_outubro de 2009)

*Egressos do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Tocantins. E-mail: francobio@hotmail.com

Nossos solos nossas vida: conhecendo e classificando o solo, a partir do seu perfil

Antonio Marcos Alves Santiago*
Hayda Maria Alves Guimarães**

O perfil do solo exprime a ação conjunta de fatores fisicos, químicos e biológicos, sendo um dinâmico, dada a diversidade de seus componentes e por seu estado variar ao longo do tempo como resposta a ação combinada, dos agentes do ecossistemas. Este trabalho tem como objetivo, compreender um dos processos pelo qual faz-se a classificacao do solo através da abertura de trincheira, em uma propriedade com finalidade agrícola. Sendo o público alvo deste trabalho foram os alunos da Escola de Familia Agricola do municipio de Porto Nacional – TO, onde todos participaram de todo o trabalho. Nesse sentido, foi aberto uma trincheira na fazenda Morro Limpo no municipio de Ponte Alta do Tocantins – TO. Para isso foram utilizados materias simples (enchadão, pá, picareta) para facilitar a abertura da trincheira. Após a trincheira aberta foram feitos os trabalhos de identificacao de cada horizonte (onde todos os alunos participaram ativamente na abertura da trincheira) levando em consideração a denominação e símbolos de abrangência universal com significado genético assim como o tipo de solo que apresentavam caracteristicas como a textura, cor, consistência, estrutura, atividade biológica o tipo dos agregados, dos horizontes definidos. As classificações dos horizontes foram realizadas de forma direta (a olho nu) de modo a sentir o contraste e porosidade. Esse trabalhoo no mostrou o quanto é importante a prática para adquirir conhecimento, entendendo todo o processso de caracterizacao do solo, consequentemente, o tipo de solo. compreender este processo é essencial para fazer uma classificação de solo com mais precisão, e nesta perspectiva os alunos da Escola de Familia Agricola entenderam perfeitamente, tanto que participando da abertura da trincheira e definicao dos horizontes, eles procuravam esta conhecendo a importancia do perfil com disponibilidade de macro e micronutrientes, seu aproveitamento pelas plantas e presenca ou ausencia de substancias.

Palavras-chave: Conhecimento. Características do solo. Classificação do solo.

(Resumo apresentado no II Simpósio do Nurba_outubro de 2009)

*Aluno do Curso de Geografia Bacharelado e Bolsista do CNPq – Campus de Porto Nacional - TO; wantryckmarcos@hotmail.com;

**Orientadora - Curso de Geografia – Porto Nacional- TO; hayda@uft.edu.br .


Associações de Artesanato do Capim Dourado na Região do Jalapão: Um estudo de caso do município de Ponte Alta do Tocantins

Aline Tavares de Sousa*
Roberto de Souza Santos**

A Região do Jalapão localizada no extremo leste do Estado do Tocantins, divisa com a Bahia, Piauí, Maranhão,é conhecida nacional e internacionalmente, por sua exuberante beleza natural. Além de belíssimas cachoeiras, nascentes, praias, chapadas e dunas, nos últimos anos, o brilho e a delicadeza das peças artesanais produzidas com o capim dourado também têm atraído os turistas que visitam o Jalapão. A arte foi aprendida por moradores da comunidade quilombola do Mumbuca e, desde então, é passada de geração em geração nas comunidades jalapoeiras.

A partir da criação do Estado do Tocantins, a região do Jalapão vêm se consolidando num novo espaço, objeto das políticas públicas desenvolvimentistas. Algumas destas políticas estão direcionadas às atividades de fomento às comunidades tradicionais. Dentro do contexto do Jalapão destaca-se o artesanato do capim dourado, sendo considerada uma importante atividade econômica regional, e ganhando reconhecimento nacional e internacional.

Como a prática artesanal tem revolucionado a economia local, tornou-se necessário que as comunidades envolvidas nessa atividade se organizassem para discutir questões pertinentes à exploração e comercialização do capim dourado. Com o auxílio do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e com a participação de alguns moradores da região, surgiram as primeiras associações de produtores, tendo os turistas como principal mercado consumidor. As associações promovem oficinas artesanais, regulamentam os preços dos produtos, visando garantir uma maior rentabilidade para os atores envolvidos nessa atividade sendo elas Associação Capim Dourado do Povoado do Mumbuca; Associação Comunitária dos Artesãos e Pequenos Produtores de Mateiros;Associação dos Artesãos do Capim Dourado Pontealtense; Associação Comunitária dos Extrativistas, Artesãos e Pequenos Produtores do Povoado do Prata de São Félix do Tocantins. O presente trabalho teve como objetivo identificar e analisar o funcionamento das associações de artesanato de capim dourado na região do Jalapão, com ênfase a associação dos artesãos de capim dourado pontealtense, no município de Ponte Alta do Tocantins.

Palavras-chave: Associações. Artesanato. Capim Dourado. Região do Jalapão.

(Resumo apresentado no II Simpósio do Nurba_outubro de 2009)

*Acadêmica e bolsista PIBIC/UFT do 8º período do Curso de Geografia Bacharelado pela Universidade Federal do Tocantins Campus de Porto Nacional - to, e integrante do NURBA - Núcleo de Estudos Urbanos Regionais e Agrários. E-mail: atavares @uft.edu.br.

**Professor e Doutor titular do curso de Geografia da Universidade Federal do Tocantins e pesquisador do NURBA - Núcleo de Estudos Urbanos Regionais e Agrários. E-mail: robertosantos@uft.edu.br