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16 outubro, 2008

Modo capitalista de produção, agricultura e reforma agrária

Compreender a questão agrária sob o modo capitalista de produção sempre foi tarefa difícil e complicada. Não porque muitos autores não a tenham praticamente esgotada, mas porque os estudos mais trazemdiscordâncias do que convergência. Por isso, esta temática cria atritos entre os conservadores e os progressistas,entre os socialistas e os comunistas, e entre todos eles e os anarquistas. Não há possibilidade nenhuma deconsenso ou mesmo de aproximações. Sempre haverá pressupostos que se interporão abrindo espaço para apolêmica e discussões. Não há como encerrá-la no mundo político, ideológico ou teórico, pois sempre haverá umnovo texto para reavivá-la, ou mesmo, o devir da história para (re) ou propô-la.

Assim, este livro nasce deste contexto do embate teórico, político e ideológico que tem movido osestudos sobre a questão agrária. Nasce de uma convicção sobre o papel e o lugar do campesinato na sociedadecapitalista contemporânea. Não deriva de imposições apriorísticas da vontade individual do intelectual, mas dodiálogo travado na caminhada das salas de aula, das pesquisas de campo, das discussões com os novospersonagens da cena política do país, os camponeses em seus espaços de lutas, de estudos e reflexões. Por isso eleé um livro em transformação. Um conjunto de conhecimentos e saberes em transformação. Contém minhasprimeiras reflexões, mas também, contém as últimas.

Ele nasceu da fusão de meu primeiro livro publicado pela Editora Ática “Modo Capitalista de Produção eAgricultura”, Série Princípios nº 89, 1986, e três conjuntos de textos que escrevi referentes à renda da terra,publicados na revista Orientação do antigo Instituto de Geografia – USP; sobre a reforma agrária inéditos, sendoque apenas um havia sido publicado como verbete no “Dicionário da Terra” da Editora Civilização Brasileira em2005; e outro conjunto de texto que publiquei sobre a questão agrária brasileira, os movimentos sociais de lutapela terra e a reforma agrária no Brasil. Este último conjunto de textos foi publicado em periódicos, apresentadose congressos, encontros e fóruns acadêmicos e políticos, e dois deles já circulam na Web, como enfrentamentopolítico à farsa dos números da reforma agrária do MDA/INCRA do governo Lula.

Dessa forma, espero que os leitores encontrem nele velhas e novas questões, mas, sobretudo, novosdesafios teóricos e políticos para continuar a caminhada. Caminhada de quem apreendeu a caminhar junto, parajunto, apreender a caminhar. Pretende ser instrumento de debate teórico e político simultaneamente. Sem medode correr riscos. Riscos no mundo acadêmico, pois a parte dele publicada como livro pela Ática, sempre foichamado de “livrinho”. O diminutivo para muitos vinha carregado de carinho e apreço, mas para outros carregavao fel amargo de quem não tem coragem de enfrentar a crítica. Como vocês podem ver, trata-se agora, do“livrinho” que cresceu, e deu frutos. Assim, ele retorna acompanhado dos “filhotes” que ajudou a parir.`

Mas, ele traz mais um desafio, romper a barreira imposta pelo “lucro a qualquer custo” das editorascomerciais e universitárias. Não vou negar, que minha experiência com elas não tenha sido contraditória, pois háde “tudo” também neste setor da produção editorial capitalista. Alegrias, frustrações, decepções não faltaramnestes já mais de 20 anos de intenso convívio.

Por isso, a decisão de caminhar na direção de destinar o conhecimento aos interessados, sem a mediaçãoda exploração capitalista do mercado editorial. Ele vai para a Web, levando o recado e a tentativa de tornar oconhecimento acessível sem a mediação da “compra monetária do livro”.

A esperança nasceu da convicção de que a abordagem e o ensino do capitalismo precisam conter tambéma sua superação. Espero que ele represente o início de minha libertação das editoras comerciais. Por isso, esperoapenas que aqueles que dele fizerem uso lembrem-se apenas de citar a fonte, porque ele também nasceu de muitasoutras fontes citadas.

Acredito mesmo, que ele já é parte da luta pela difusão ampla, geral e irrestrita do conhecimento livre egratuito.

Por fim, queria que ele representasse uma homenagem singela e carinhosa à Dom Tomás Balduíno,semeador e símbolo de esperança e renovação permanente na luta pela terra no Brasil.

São Paulo, no final do ano de 2007.

Ariovaldo Umbelino de Oliveira

Clique aqui e confira o livro: Modo capitalista de produção, agricultura e reforma agrária

15 outubro, 2008

Mestrado em Geografia na UFGD

Programa de Pós-graduação – Mestrado em Geografia (PPGG) – da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) foi encaminhado com proposta para apreciação pela Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (CAPES), quando o Campus de Dourados, que pertencia à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) foi desmembrado, para a criação da UFGD. Trata-se de Mestrado Acadêmico, reconhecido pela CAPES em agosto de 2007 e seu primeiro processo seletivo foi realizado em 2007, com o ingresso de quinze acadêmicos.

O corpo docente é formado por oito professores do curso de Geografia da UFGD, Professores Adauto de Oliveira Souza, Edvaldo César Moretti, Flaviana Gasparotti Nunes, Jones Dari Goettert, Lisandra Pereira Lamoso (coordenadora), Márcia Yukari Mizusaki, Maria José Martinelli Silva Calixto e Silvana de Abreu. Participam também dois professores da Unesp de Presidente Prudente, Prof. Antônio Thomaz Junior e Cláudio Benito de Oliveira Ferraz. Seu corpo docente já possuía experiência em orientação e participação em banca mesmo antes da implantação do Programa.

O conjunto do corpo docente, até o final de 2007, já havia orientado 32 dissertações de Mestrado, 66 monografias de Especialização, 94 bolsistas de Iniciação Científica e 139 monografias de bacharelado. Este corpo docente também acumula a participação em 25 bancas de defesa de Tese, 65 bancas de defesa de dissertação de Mestrado, 75 bancas de defesas de monografias de Especialização e 195 bancas de Monografia de Bacharelado em diferentes Instituições.

Clique aqui e confira o edital.

Universidade Federal da Grande Dourados – Faculdade de Ciências Humanas – Mestrado em Geografia. Rodovia Dourados – Itahum, km12. CEP: 79825—070Dourados-MS - Caixa Postal 322Tel (67) 3411-3904
E-mail:
mestrado.geografia@ufgd.edu.br
Site:
www.mestradoemgeografia.com

01 outubro, 2008

I Simpósio do Nurba teve cerca de 250 participantes e 22 trabalhos apresentados




O I Simpósio do Núcleo de Estudos Urbanos, Regionais e Agrários (Nurba) realizados nos dias 25 a 27 tiveram cerca de 250 inscrições de estudantes universitários, secundaristas, professores, pesquisadores e lideranças populares. A abertura do evento contou com a presença do professor doutor da Universidade de São Paulo (USP), o geógrafo Ariovaldo Umbelino de Oliveira, pesquisador, intelectual e militante das causas populares. O auditório da Universidade Federal do Tocantins (UFT), campus localizado na parte central da cidade de Porto Nacional, estava lotada no primeiro dia do simpósio.

No segundo dia do evento, os participantes tiveram pela manhã discussões sobre as transformações no campo, discutidas pelo professor doutor da UFT, o geógrafo Elizeu Lira, e o militante do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) Flávio Correia Maciel. Logo após o debate do campo, o estudante de mestrado Eliseu Brito coordenou a mesa sobre as transformações na cidade, que foi composta também pela professora Germana Pires Coriolano e pelo geógrafo Wlisses.

Além dos debates sobre campo e cidade, o simpósio discutiu sobre desenvolvimento regional, falando dos empreendimentos: Hidrelétrica de Estreito e Projeto Manuel Alves. O tema foi debatido pela mestranda Patrícia Chaves e o graduado Dalmo. Patrícia trouxe para o evento as observações e realidades constatadas pela sua pesquisa na região impactada pela hidrelétrica de Estreito. Dalmo discutiu sobre a implantação do projeto Manuel Alves, e a inserção da mamona, pinhão-manso e soja no projeto de fruticultura.

A discussão sobre transformações territoriais, coordenada por Marciléia Bispo, contou com a participação do mestrando e geógrafo Sebastião Oliveira que apresentou sua pesquisa sobre as transformações de Porto Nacional após a construção de Palmas. Isis, pesquisadora e membro do Ministério do Meio Ambiente, discutiu com os participantes sobre os impactos do turismo nas comunidades tradicionais.

O simpósio foi encerrado com uma palestra sobre o impacto da atividade do turismo nos territórios indígenas. Logo após o professor Napoleão Araújo levou os participantes para um passeio pelo centro histórico de Porto Nacional. Os presentes no evento tiveram a oportunidade de conhecer o museu, casas históricas, o seminário e a catedral, além da Rua do Cabaçaco. À noite fechou-se com uma festa aconchegante animada pelos artistas Elizeu Lira e Torres, no bar Maresias, às margens do antigo Rio Tocantins.

Destaque
Um dos grandes momentos do I Simpósio do Nurba foi à tarde de sexta-feira, 26, momento das Comunicações Livres, onde foram apresentados 22 trabalhos por acadêmicos de diversas áreas e estudantes do mestrado. Pesquisas sobre agronegócio, comunidades tradicionais, empreendimentos energéticos, assentamentos foram discutidas pelos participantes do evento. (Aline Sêne)